Cemetery

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Cancún, México Fevereiro de 2017

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Cancún, México
Fevereiro de 2017

Eu sair do hospital faz um mês e nessa exato momento eu estou andando por uma rua que nem eu mesma sei qual seria.

Em um surto eu puxei meu celular do bolso e joguei ele no chão, fazendo o mesmo se quebrar rapidamente.

Eu pisei nele e continuei andando.

O motivo da minha irritação é simples. Eu acabei transando com Dominic e não vi o momento que ele gravou e acabou mandando para Chase.

Mesmo que possa ter sido sem querer, Chase ficaram enchendo meu saco quando eu voltar para Las Vegas e bom dúvido que o desgraçado mataria Dominic se soubesse de sua existência.

Eu bufei quando escutei Dominic vindo correndo atrás de mim, eu revirei os olhos e me virei, olhando séria para ele

- Olha aqui, eu estou aqui para resolver as coisas entre a gente, eu não queria que aquele vídeo fosse mandando para o seu namorado - ele falou rápido, parecia que se parasse morreria

- primeiro que você não deveria ter gravado aquela merda e muito menos mandando para o Chase, além disso, ele não é meu namorado - eu engoli em seco, suspirando - ele e apenas um conhecido meu

- então por que agiu daquele jeito? Se fosse apenas um conhecido não teria falando como se ele fosse seu namorado

- eu falei daquele jeito porque um vídeo daqueles não poderia parar em qualquer lugar - Eu gritei, me virando para continuar andando mas fui puxada pelo braço novamente

- me desculpa, Ava - Dominic meu olhou com os olhos verdes brilhando

- eu te desculpo - meu tom de voz baixa, ele pegou na minha mão e começávamos a andar

Em que merda eu me meti?

Os piores pensamentos sobre Chase querer fazer algo com Dominic passava por minha cabeça.

Mesmo que Dominic tenha feito algo que eu sinceramente odiei, ele continua sendo meu amigo.

Mas Chase não pensaria nisso.

Eu franzi o cenho quando Dominic ficou em minha frente e pegou na minha mão rapidamente.

Ele logo caiu em meus braços, me fazendo cair no chão, eu me assustei, meus lábios tremendo com a visão na minha frente.

Dominic estava com uma flecha crava em suas costas, logo na parte de seu coração.

Ele não respirava, ele estava ficando gelado com o tempo.

Lágrimas começaram a escorrer por minhas bochechas, meu choro era descontrolado e espontâneo.

Ele segurava minha mão, como segurou antes de ser morto.

O homem que matou ele correu para longe, eu procurei por seu bolso, seu celular, quando finalmente achei, eu digitei o número da ambulância.

[...]

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