Panic

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Las Vegas Estados Unidos Julho de 2016

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Las Vegas
Estados Unidos
Julho de 2016

Eu acordei em uma cama enorme e só pelo quarto sabia que era a casa de Chase. Eu estava toda dolorida e mal podia me mexer, quando olhei para meus braços vi vários curativos neles, assim como nas minhas pernas também, estavam cheias de curativos.

Eu suspirei e tentei mexer o braço, conseguindo fazer aquilo, eu entendo o por que dessa dor toda, os cortes que Nevan fez em mim além de serem grandes eram um pouco profundos.

Minha antenção foi imediatamente para a porta quando a escutei abrindo. Chase entrou na sala com uma bandeja com curativos e remédio, ele deixou em cima da mesa e se aproximou de mim, me ajudando a sentar na cama.

- como está se sentindo? Consegue se mexer sozinha? - ele perguntou enquanto me dava as costas, indo em direção da bandeja na mesa.

- bom, eu consigo me mexer sozinha - eu coloquei um sorriso sútil nos lábios.

Chase sentou do lado da cama e começou a tira as bandagens dos meus machucados, eu gemia de dor por conta que a bandagem estava grudada nos meus machucados e acabava puxando eles.

- shhh... Já tirei todas - ele fez uma pausa, olhando para minhas pernas e ficou com uma expressão triste

Ele não queria me machucar enquanto tirava as bandagen?

- É...falta as da sua pernas, tirarei devagar para não doer muito, se doer pegue na minha mão para mim saber que você quer uma pausa - Chase apertou minha mão e começou a tirar as bandagens

Incrível que pareça, estava sendo mais tranquilo que os machucados do braço. Não demorou muito para ele acabar as bandagens da minha perna direita e ir agora a esquerda, que foi ainda mais tranquila que a direita.

Quando olhei para as feridas, me deu uma mistura de ódio, medo e angústia, eu queria chorar, aquelas cicatrizes me lembravam coisas horríveis, me lembravam de quando passei um mês sendo tortura em um porão abandonado, pressa por correntes, não podendo fazer nada além de apenas aceita que tinha que sofrer aquilo.

Eu fechei os olhos para afastar as lágrimas e Chase perceber nada.

Que tola.

Ele me olhou com o cenho franzido quando abrir os olhos, ele se aproximou lentamente de mim, me deixando tensa.

- por que está chorando, Farfalla? - Chase sentou na cama e acariciou meu cabelo, me olhando com preocupação.

- nada, Chase, coisa boba - eu sorri para tranquilizar ele

Não que tenha adiantado, Chase apenas ficou com uma expressão de quem não queria discutir, parecia sem paciência.

Ele foi até a bandeja e a pegou, vindo na minha direção novamente e começando a limpar as minhas feridas e depois colocando bandagens novas.

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