Kidnapping

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Nova York, Estados Unidos Novembro de 2004

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Nova York, Estados Unidos
Novembro de 2004

"Uni, duni, té. Pegue uma dama pelos dedos dos pés, se ela gritar, não deixe-a ir, uni, duni, té, sua mãe disse para escolher a melhor garota. E essa sou eu, correndo pelo estacionamento, ele me perseguiu e não queria parar, peguei, tá com você, peguei, peguei, tá com você"

Tag, You're It - Melanie Martinez

Desde que meu pai me abandonou e eu fui embora de Las Vegas para mora em Nova York por causa da minha mãe. Ela virou uma viciada, saindo todas as noites para usar drogas.

Mas desde que ela conheceu Jhon, o diabo em forma humano, ela não saia de casa, apenas para agradar o marido e para ficar perto dele.

Mal ela sabia que o marido perfeito dela abusava da filha dela e que a traia todas as noites no lugar de está com ela, que implorava por sua atenção e ficava de joelhos pedindo para ele ficar.

Pelo fato dela não está saindo de casa, ela não usava mais drogas, mas enquanto eu estava lendo um de meus livros, ela entrou no meu quarto, com dinheiro em suas mãos.

- Vá comprar droga para mim, rápido! - a voz de Otávia saiu áspera enquanto ela jogava o dinheiro em mim e saia, batendo a porta com força

Eu engoli em seco e me levantei da cama, abrindo a porta novamente e saindo.

Eu congelei quando vi Jhon sentado no sofá, mexendo nas teclas de seu laptop.

Eu corri até a porta principal e abri, saindo correndo pela calçada da rua.

Enquanto eu andava eu sentir alguém atrás de mim e quando me virei para olhar, um carro de algodão doce estava passando, o palhaço que estava vendo parou ao meu lado.

- você quer um, mocinha? - a voz do palhaço gentil e fina, um tanto engraçada

- eu acho melhor não, o dinheiro que tenho é para comprar algo para a minha mãe - minha voz saiu com tristeza porque eu realmente amava algodão doce, e essas nuvens doces me lembravam Liam, ele sempre comprava para mim.

- não precisa pagar, garotinha, para você não precisa disso - ele parou o carro e desceu, com um algodão doce enorme em sua mão, ele era grande e azul, minha cor favorita

Minha mão se encantou para pegar o algodão doce da mão do palhaço mas eu a abaixei novamente.

Eu comecei a correr, parecia que minhas pernas começaram a se mover por conta própria.

Eu carria cada vez mais e eu sabia que ela me perseguia.

Ele não parava e com tudo isso, lágrimas começaram a escorrer por meus olhos e pingarem em minha regata lilás.

Eu estava tão sobre pressão que entrei no estacionamento do condomínio, eu entrei antes dele e me escondi atrás de um dos carros.

Minha respiração estava descontrolada e eu me forçava a controlar ela quando coloquei a mão na boca, escutando os passos pesados dele pelo estacionamento enquanto me chamava.

Parecia um filme de terror, eu estava horrorizada naquele chão.

Meu medo só aumentava cada vez mais enquanto escutava seus passos perto de mim, de repente me sentir se sendo puxada, saindo de trás do carro.

Ele riu e começou a me agarrar, me colocando contra a parede e puxando minha blusa para cima, eu não fiz nada naquele momento, eu estava paralisada.

Cada vez mais que ele passava a mão em mim, mais lágrimas escorriam de meus olhos.

Além de sofrer com isso dentro da minha própria casa, eu estou passando por isso na rua? Por que homens são assim?

Eu sou apenas uma adolescente de 13 anos, por que eles vê maldade em uma garota de 13 anos? Eu só queria se livre disso e dos abusos dentro da casa da minha mãe.

Quando ele começou a pegar nas minhas partes, um carro entrou no estacionamento, um homem saindo de dentro e acertando um soco no rosto do homem que me agarrava.

Eu fiquei no mesmo lugar, sem reação alguma, eu ainda sentia suas mãos me tocando, como se ele ainda estivesse ali, me tocando como estava minutos atrás.

O palhaça desmaiou por conta dos socos que o outro homem acertava em seu rosto.

O homem do carro se aproximou de mim, tocando no meu ombro.

- Você está bem? Ele fez mais alguma coisa com você?

Eu continuei calada fazendo o homem pegar o celular e começar a ligar para a polícia.

[...]

Quando a polícia chegou no estacionamento, eles algemaram o palhaço e depois vieram até mim, fazendo diversas perguntas que eu mal conseguia responder direito.

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