𝐏𝐑𝐎̄𝐋𝐎𝐆𝐎

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1 DE OUTUBRO DE 2022 GP DE SINGAPURA

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1 DE OUTUBRO DE 2022
GP DE SINGAPURA

caroline sempre se considerou uma pessoa muito realista, mesmo que as pessoas dizendo que ela não era a mais esperta por escolher moda como foco em sua vida. Entretanto, ela costumava ter uma opinião imbatível em determinados assuntos. E o seu namoro era um desses assuntos.

Ela era uma mulher adulta, sabia bem o que queria e era capaz de reconhecer quando uma crise se instalava. Talvez ela tivesse perdido os primeiros sinais, entretanto, agora que havia percebido, queria resolver.

Carlos estava estranho e não era apenas ela que tinha percebido. Max, que era o Max, já havia a sinalizado tal feito. E, levando em consideração a personalidade de seu melhor amigo, aquilo era quase como um pedido de socorro.

Carlos e ela tinham chegado a um nível que pessoas de fora haviam percebido.

Então, quando chegou ao quarto de Carlos, estava focada em resolver o pequeno conflito. Colocar os pontos nos "i's" e fazer com que tudo pudesse retornar ao normal. Eles eram um casal, estavam a dois anos juntos, se não fossem capaz de resolver uma pequena crise, não deveriam ficar juntos.

Ela se acomodou pelo lugar, tomou seu banho, trocou a roupa e se sentou na cama, seu livro novo a aguardava como se fosse uma salvação em meio a todo o caos que sua relação estava sendo. E ela o pegou, começando sua leitura, enquanto aguardava a chegada do seu namorado. Carlos havia dito que já estava chegando.

Nem meia hora depois, quando a porta se abriu, Carlos ergueu o rosto, sorrindo para a imagem de seu namorado a recém retornado do treino. Era confuso de explicar o pequeno amor do Sainz por treinos tão tardes, ela lembra de ter questionado aquilo quando começaram a sair juntos.

- Vete a dormir ahora amor?

Já vai dormir amor? A pergunta no idiota nativo a fez sorrir, gostava de como a voz de seu namorado soava em espanhol, parecia tão diferente de quando ele fazia aquelas entrevistas para os jornalistas nos Grand Prix.

- Não. - e ela tomou fôlego, buscando confiança antes de questionar - Carlos, podemos conversar?

A cama parecia tão gigante para seu corpo, uma pequena frieza que nunca pareceu precisar de sua atenção, e ela soltou seu livro na mesinha ao lado.

- Claro. - ele sorriu para ela - Preciso só tomar um banho, pode ser?

Carol concordou, acabando retornar para a posição anterior, ignorando como aquela cama gigante parecia estar a deixando paranoica, pegando seu livro de volta. Todavia, antes que pudesse recomeçar, o celular de Carlos tremeu em cima da cômoda próxima a entrada do quarto.

- Amor, seu telefone tá apitando aqui.

Acabou gritando ao piloto, escutando o barulho irritante das mensagens chegando, a fazendo apenas abrir o livro, não conseguindo se concentrar nem mesmo na primeira linha.

𝐋𝐀𝐁𝐘𝐑𝐈𝐍𝐓𝐇 • 𝐂.𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora