Quando se está na Fórmula 1, o motorista que fica atrás do volante, dentro do cockpit precisa ter apenas um foco: Vencer!
Carlos Sainz Vázquez de Castro Cenamor Rincón Rebollo Virto Moreno de Aranda Don Per Urrielagoiria Pérez del Pulgar foi ensinad...
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10 DE OUTUBRO DE 2022 BRASÍLIA, FAZENDA PIQUET
Caroline nunca esteve tão radiante como naquele dia. Na noite anterior, seu sono parecia ter sumido e muitos assuntos surgiram. Ela não costumava se sentir tão animada desde a descoberta e quando conversou com um certo baterista... Tudo, de repente, pareceu um tanto quanto interessante. Então, quando amanheceu, um sorriso grande se expandia em sua face, a fazendo descer as escadas animadamente, encontrando a irmã mais velha junto a Caco no sofá.
— Oi, Caca — Falou o Oñoro, que se levantou para comprimentar a cunhada — Tudo bem? — O mesmo pergunta a belga que concorda com a cabeça.
— Tudo indo — A castanha deu de ombros e se joga no sofá — Charlotte e Max já chegaram? — A belga perguntou a irmã, que negou com a cabeça.
Carol estava ansiosa com a visita de seus melhores amigos. Eles agora, por pura coincidência, ou graças a cupida Nero, estavam namorando. E aquilo parecia ter deixado a amizade cada vez mais próxima do trio. Mesmo que ela desconfiasse que a Bakker ainda não tivesse falado tudo, tudo a Max. Era realmente uma surpresa que tivesse o trazido sem comentar nada.
— Vai tomar seu café e te chamo quando eles chegarem, devem estar na estrada — Yasmin ofereceu e a belga acabou concordando com a cabeça, logo se levantando do sofá e indo em direção a cozinha.
Enquanto isso, no carro, Charlotte estava possessa no banco do passageiro da Aston Martin preta que Nelsinho tinha deixado para o neerlandês. Tudo parecia estar a incomodando, até mesmo o cheiro característico do namorado a estava irritando. Ela sabia que aquilo não era culpa de Max, mas desde que a Gomes tinha ido se despedir da belga, Charlotte tinha começado a andar estressada demais, ou apenas fosse a famosa TPM que Max insistia em dizer. Ela queria o matar toda vez que o ouvia insistir naquilo.
— Pode ir mais rápido? — Charlotte pediu ao namorado, que concordou com a cabeça, a mão do holandês tocando a calça moletom que a mulher usava. Ele se perguntou se ela havia percebido que eles estavam vestidos iguais, ou se o estresse havia a chamado tanto atenção que não reparou. Ou se ela reparou nos dizeres na camisa abaixo do moletom.
Charlotte estava muito relapsa e estressada. Não que ele fosse reclamar. Ele gostava daquela garota, possivelmente o sentimento tinha evoluído muito nos últimos meses para apenas dizer que gostava... Entretanto, era confuso de explicar.
— Já estamos perto, schat — Max falou, dando um pequeno giro no volante e dando de cara com o portão com a imensa casa dos Piquet fazendo sombra — Viu? Já chegamos! — Ele ousou dar uma pequena piscadela e Charlotte riu, o deixando encaixar a primeira marcha, antes de levar a mão até a dele. Ela sentia como se isso a acalmasse.
Charlotte estava impaciente, queria ver a amiga urgentemente... Talvez só queria dar um abraço nela ou só queria ver a mesma, de uma coisa ela sabia, estava morrendo de saudades da castanha.