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❛ ʿʿ CAPÍTULO CINCO

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❛ ʿʿ CAPÍTULO CINCO. . . ˀ

Eu ri de uma piada que Paul havia feito, deixando-o radiante comigo. Isso parecia um sonho, e se fosse eu esperava nunca acordar. Nunca tinha me sentido tão livre. Nunca senti o que senti por ele, e isso fez meu coração bombar. 

— Eu me diverti muito hoje, Paul. — Sorrio para ele enquanto ele coloca um fio de cabelo atrás das minhas orelhas. Estávamos nos aproximando do fim do terceiro encontro, o que me deixou nervosa para o que estava por vir. Ele tinha dito que tinha algo importante para me dizer, e isso estava em minha mente desde então. 

Respirando fundo, ele me deu um olhar nervoso. — Bom. Embora nossa data ainda não tenha terminado. Tem alguma coisa... algo que eu preciso te dizer e não sei como você vai reagir... — Ele se afasta sem graça, respirando fundo. — Antes de te pedir para ser minha namorada, preciso pedir que você mantenha a mente aberta... tudo bem? — Ele implorou, dando-me um olhar de partir o coração. 

Dando-lhe um sorriso carinhoso, coloquei minha mão em sua bochecha - na qual ele imediatamente se inclinou. — Paul eu te falei antes. O que quer que você tenha que me dizer não vai me dissuadir de você, ou dos outros. — Prometi-lhe, dando-lhe um sorriso caloroso. 

Paul acena com a cabeça, respirando fundo enquanto descemos em direção à praia. Caminhamos pela orla, de mãos dadas. Isso tinha sido algo que fizemos depois de cada encontro, apenas para sair um com o outro um pouco mais antes que o encontro tivesse que terminar. 

— Tá bom. Você já foi a uma de nossas fogueiras antes? — Ele questiona, virando-se para olhar para mim.

Balançando a cabeça, lembrei-me das histórias que Billy contava sobre os ancestrais Frios e Quileutes serem capazes de se transformar em lobos. Eles nos protegeram dos Frios, que se diziam vampiros.

— Billy me convidou quando eu era mais jovem, antes de eu ter que sair para a faculdade. Ele disse que eu precisaria saber sobre as histórias, para minha própria segurança. — Lembrei-me dele dizendo, franzindo minhas sobrancelhas para aquilo. Isso sempre me deixou com mais perguntas do que respostas, mas eu nunca tinha feito as perguntas que tinha na cabeça. Eu não queria parecer louco, e sabia que Billy provavelmente não teria respondido a nenhum deles. — Mas o que isso tem a ver com alguma coisa? — Perguntei-lhe com um franzir da testa. 

 Respirando fundo, ele se estabiliza. — Essas lendas, Laney... bem, eles são verdadeiros. — Ele me diz e eu pisco os olhos incrédulo. — Eu... Eu tenho o gene para me transformar em um lobo. E, se precisar, posso mostrar-lhe provas. —  Ele me disse nervoso, me dando um olhar suplicante para acreditar nele. 

— Mostrar provas de como você se transforma em um lobo para mim? —  Perguntei-lhe devagar, e ele acenou com a cabeça - e eu podia dizer que era o último recurso que ele queria usar. Respirando fundo, balancei a cabeça. —Não, se você não quiser me mostrar seu lobo, tudo bem. Eu acredito em você. Nenhuma pessoa sã contaria essa história. — Eu prometi a ele, e ele suspirou aliviado. — Mas... por que você está me dizendo isso? — Perguntei-lhe confuso. 

 Por que ele contaria a um estranho sobre sua herança? Não fazia sentido para mim.

 Respirando fundo, beliscou a ponte do nariz em agitação. — Ok, essa é a parte difícil. — Ele admite sem rodeios, mordendo o lábio. Ele soltou um longo suspiro. — Você acredita em almas gêmeas? 

 — Que há uma pessoa para todos? — Perguntei e ele acenou com a cabeça. 

— Tenho que admitir, eu estava um pouco atrapalhado nessa parte. Embora eu tenha te conhecido naquele dia na praia... e foi como se nos conectássemos de uma forma que nunca fiz com mais ninguém. Foi uma sensação surreal, realmente. Mesmo que tivéssemos acabado de nos conhecer, parecia que nos conhecíamos a vida toda. Quer dizer, eu sabia que provavelmente nos encontrávamos de passagem, mas nunca tínhamos estado particularmente próximos até agora.— Ele se entristece comigo com essa explicação, antes de parar novamente. — Bem, somos metamorfos. Usamos o termo lobisomem de forma leviana, mas não é esse o ponto que estou tentando fazer... — Ele divaga, respirando fundo. — Temos uma capacidade que nos permite encontrar nossos companheiros. Chamamos-lhe imprinting...— Ele se afasta, observando minha reação à notícia. — E naquele dia na praia, eu imprimi em você, Laney.— Ele me diz, parecendo assustado, que eu não aceitaria bem a informação. 

— Imprimiu... Como o que um patinho faz quando coloca os olhos pela primeira vez em que é mãe? — Eu piscei para isso, e ele assentiu para confirmar a analogia. Embora isso fizesse muito sentido. Por que eu sempre quis estar perto dele, ouvir sua voz e apenas... tê-lo lá. Sempre me senti segura quando ele estava por perto. — Ah...— Respirei, com os olhos arregalados. 

Eu não sabia o que sentir em relação a isso. Nossos destinos estavam alinhados desde o início, se o que ele estava me dizendo fosse verdade. Pelo olhar em seus olhos, eu sabia que ele estava dizendo a verdade. Ele estava com medo de que eu não acreditasse nele, e eu acreditei.

Deve ter sido por isso que Billy queria que eu ouvisse as histórias antes de partir, embora certamente ele não pudesse saber que um dos lobos iria me marcar... Certo?  Isso era algo saído de um livro de histórias. Mas, no fundo, eu sabia que isso era certo. Parecia certo, concluí, e sabia que essa informação não me afastaria dos amigos que tinha feito. A família que eu tinha feito. 

— Tudo bem Paulo, eu acredito em você. — Eu o garanti quando ele estava começando a ter um olhar preocupado, fazendo-o respirar aliviado pela segunda vez. — E eu aceito. — Paul piscou antes de sorrir.

— Sério? Você aceita? — Era como se ele não acreditasse no que eu estava dizendo, e eu ri um pouco. 

Honestamente, eu não conseguia acreditar no que eu estava dizendo, mas eu sabia que acreditava. Além disso, eu tinha uma mente muito aberta. Fiquei muito grato por isso agora, depois dos fatos que Paulo acabou de expor para mim naquele momento. 

— Sim, realmente, eu-Paul! —  Eu guincho enquanto ele envolve seus braços em torno de mim, me pegando no chão. Eu ri enquanto ele me rodopiava, enrolando meus braços em volta de seu pescoço para não cair. Embora eu soubesse que ele nunca me largaria. Ele me coloca no chão um momento depois, enrolando um fio de cabelo atrás das orelhas. 

— Laney... você aceita ser a minha namorada? — Ele me pergunta, e meu coração para por um momento nessa pergunta. 

— Sim. —  Respirei, e ele se inclinou para me beijar - envolvendo-me em seu calor.

𝐃𝐔𝐒𝐊 𝐓𝐈𝐋𝐋 𝐃𝐀𝐖𝐍, 𝒑𝒂𝒖𝒍 𝒍𝒂𝒉𝒐𝒕𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora