capítulo três: então as pessoas daqui acreditam em fantasmas.
chapter song: wash by bon iver.O olhar da mais baixa estava no corte pequeno no lábio de Banes, mas subiu para os olhos dele, percebendo que ele estava a encarando. Um sorriso tímido pintou seus lábios, assim como um leve rubor em suas bochechas, desviando o olhar terminando o curativo.
— Prontinho. — Disse, afastando as mãos do rosto do rapaz. — Então... Qual seu nome? Além de Banes, é claro.
Algo nele, além do jeito misterioso e por ele ser um agente do FBI, fazia com que Olive se questionasse mais sobre ele, e que tipo de investigação havia o levado para aquela cidadezinha em Iowa.
— Meu nome? — A encarou surpreso, provavelmente não esperando aquele tipo de pergunta vindo da mais baixa. — Meu nome é... Keith. Keith Banes.
— Keith Banes? É um bom nome. — Olive disse, soltando uma risada baixa, ajeitando-se no banco do motorista. Estavam dentro de seu carro, que estava parado na vaga do estacionamento do restaurante. — Então, senhor Keith Banes... — Deu uma pausa, cerrando os olhos na direção dele, sorrindo para ele e apontando para a porta de uma forma incrivelmente educada. — Preciso ir agora. Tenho compromisso.
Compromisso em desempacotar algumas caixas de sua mudança que continuavam chegando de Nova Iorque. Na semana seguinte, as últimas caixas chegariam e ela poderia arrumar a casa completamente da forma como ela gostaria.
— Oh! Certo. — Ele sorriu gentil, abrindo a porta do carro e descendo do veículo. — Obrigado pelo curativo, doutora Grant.
— Não há de quê. — Sorriu para ele, acenando. — Me desculpa pelo tapa, não foi por mal!
Banes negou com a cabeça, soltando uma risada baixa, fechando a porta e a vendo ligar o motor do carro e sair com o veículo do estacionamento. O homem ficou parado, olhando em direção ao carro da médica que se afastava do local onde estavam. Ao olhar para o chão do estacionamento, o mesmo avistou algo no chão. Parecia ser um celular. Deu alguns passos, agachando-se ao ver que realmente se tratava de um celular.
Levantou-se, arrumando a postura com o celular em mãos, clicando o botão na lateral do dispositivo, fazendo a tela ligar e uma foto aparecer no visor. Era Olive com roupas de formatura, e observando melhor a imagem, ele percebeu que ela havia se formado na New York University.
Sentiu algo vibrar em seu bolso, levando sua mão para o bolso do casaco que usava, pegando seu próprio celular, guardando o celular da mulher no outro bolso. Atendeu a ligação, levando o celular até a orelha, ouvindo a voz do irmão mais velho perguntando onde ele estava e porque estava demorando.
— Estou no caminho, Dean. Chego em alguns minutos. — Disse, apenas.
Empurrou a porta, passando pela mesma e a fechando atrás de si. Colocou o pacote com as embalagens de comida em cima da mesa, onde seu irmão mais velho, Dean, estava sentado lendo um livro com informações especificas sobre um monstro que ataca exatamente da forma como pessoas naquela cidade estavam morrendo e sumindo.
— Você demorou bastante dessa vez. — O mais velho comentou, rindo enquanto abria o pacote com sua comida. — Conseguiu encontrar alguma coisa?
— Você nem imagina. — Começou a falar, sentando-se na cadeira ao lado de Dean. — A doutora Grant estava jantando com a recepcionista da clínica. Acabei ouvindo uma conversa das duas, e acho que pode ter um pouco a ver com o que estamos tentando descobrir sobre a cidade.
— E o que foi? — Dean perguntou, dando uma mordida grande em seu hambúrguer. — A doutora sabe alguma coisa?
— Não, mas eu consegui escutar a amiga dela dizendo que as pessoas da cidade acreditam que o que aconteceu com Scott Wilton foi algo com fantasma. — Contou, abrindo seu notebook na mesa, virando a tela para o mais velho. — E eu também encontrei isso. — Mostrou uma publicação de um jornalista local que contava como não existem nem mesmo pista de quem poderia ter cometido os homicídios.
— Então as pessoas daqui acreditam em fantasmas. — Dean disse, quase como se estivesse perguntando aquilo para se certificar da informação nova. — E a doutora Grant sabe de algo?
— Não, parece que ela acabou de chegar na cidade. — Sam comentou, encostando suas costas na cadeira. — Deve ter se mudado para cá recentemente.
O mais velho dos Winchesters apenas deu de ombros, mastigando seu sanduíche, levando seu olhar em direção ao irmão, apontando para o lábio de Sam, que continha um curativo.
— Andou brigando na rua? — Perguntou em um tom risonho. — Espero que tenha vencido.
— Não... — Revirou os olhos. — A doutora Grant me deu um tapa porque se assustou quando fui falar com ela no estacionamento do restaurante...
Um riso alto e divertido escapou dos lábios de Dean, que colocou a mão em frente a boca para não escapar comida enquanto continuava rindo da situação de seu irmão mais novo. Sam revirou os olhos mais uma vez, voltando a sua atenção para a pesquisa que estava na tela de seu notebook.
— Ela acertou em cheio na sua boca, Sammy! — Dean comentava, negando com a cabeça, dando a última mordida em seu hambúrguer.
— Ela deve ser boa de briga. — O mais alto brincou, soltando uma risada baixa, negando com a cabeça. — Mas acredito que ela não saiba nada sobre o que anda acontecendo nessa cidade.
— Só temos um jeito de descobrir. — O mais velho dos dois se levantou da cadeira em que estava sentado, indo jogar as embalagens do lanche no lixo. — Podemos ir até a clínica amanhã. Aproveitamos para conversar com o tal do Scott Wilton, e tentamos pegar mais algumas informações com os funcionários de lá.
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Oi, gente!
Gostaria de agradecer aos que estão me pedindo para continuar com a fanfic, e dizer que é de um incentivo enorme que estejam gostando da história.
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PRETTY LIAR | Sam Winchester
FanfictionEle mentiu sobre a vida dele e acabou se apaixonando por ela. Ela se apaixonou por ele, mas não sabia que ele estava mentindo. 2024 | @maddrust ® all right reserved.