17. Coisas erradas me perseguem

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🦋 CALLIE

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🦋 CALLIE

Minha noite de sono obviamente é uma merda. Minha cabeça insistiu em bombardear meu cérebro com todas as informações que tentei ignorar. As faces de JJ, John B, Rafe, Barry, Ward... Xerife Peterkin... Pareceram se repetir em looping eterno durante toda a noite me gerando ansiedade e impedindo que eu relaxasse. Em algum minuto sei que o cansaço ganhou e me derrubou mas quando acordei me sentia ainda pior do que antes.

Assim que ligo o celular vejo duas chamadas perdidas do Rafe, a última as três da manhã o que me faz questionar o que ele queria comigo nesse horário.

Como meus planos de dormir até tarde vão por água abaixo eu me levanto e me arrumo, decidida a ver o Rafe antes de ir ao trabalho. Eu ficava preocupada quando ele agia dessa maneira e os meus pensamentos ultimamente costumavam ser apenas os piores.

Me entupo de café antes de subir na minha bicicleta e pedalar até a casa dos Cameron.

Quem abre a porta é uma das empregadas que parece supresa por eu ter aparecido tão cedo, afinal, não eram nem oito horas. Ela sorri pra mim e me deixa subir então sigo em direção ao quarto de Rafe. Quando abro a porta percebo sua cama perfeitamente arrumada, indicando que ele não havia dormido lá. Isso me deixa pensativa por alguns segundos até ver seu pé pela porta da varanda.

Me aproximo e vejo que ele dormia no sofá do lado de fora e no outro estava Barry, dormindo com os pés em cima da mesa. Também havia pó em cima da mesa e algumas garrafas de cerveja. Meu sangue sobe a cabeça.

— Que merda é essa? — pergunto, sem dar a mínima em ser sutil.

Cruzo meus braços, observando enquanto eles despertam. Rafe abre os olhos rapidamente e parece confuso ao me ver, sua confusão logo vira desespero.

— Callie — diz, se ajeitando na poltrona.

— Porra, o que tá fazendo com o Barry?

— Nossa. E ai, gatinha. — Barry diz, coçando o nariz. — Bom dia pra você também.

O ignoro, já sabendo muito bem o porque ele estava aqui. Ele era traficante, pelo amor de Deus!

— Estava cheirando — concluo, correndo os olhos pelo local a procura de mais evidências.

— Não — responde de prontidão.

Obviamente não acredito nele. Me aproximo, segurando seu rosto pelo queixo e o obrigando a olhar em meus olhos.

— Olha no meu olho e diz que não estava fazendo isso.

— Eu não estava.

Mas eu conseguia ver sua pupila daquele jeito esquisito. Meu semblante decepcionado é perceptível a qualquer um. Largo seu rosto.

— Não acredito em você — murmuro, dando de ombros.

Eu não suportava mais ouvir mentiras.

— Olha, o Barry apareceu e nós tomamos umas cervejas e dormimos. Foi só isso.

𝐃𝐀𝐍𝐎𝐒, 𝘳𝘢𝘧𝘦 𝘤𝘢𝘮𝘦𝘳𝘰𝘯Onde histórias criam vida. Descubra agora