🍁CAPÍTULO 88🍁

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Os próximos capítulos serão dedicados a contar a história das três almas que ligadas pelo amor foram traídas pelas trevas e ficaram separadas pelos milênios a espera de que o destino as juntassem de novo. O contexto é da primeira grande guerra das raças, aproveitem e entendam a origem da ligação de Magnus, Louis e Maximilian, ou melhor: Ares, Eros e Apolo. A história em seguida é sobre a primeira reencarnação, há 6 mil anos atrás.

🍁🌕🍁

Faziam horas que o garoto corria em espírito pelos comodos e corredores, o garoto de fato estava perdido a procura do seu ômega. O coração do mais velho estava sendo sufocado por tanta negatividade que pairava no ar, aparecia como uma neblina escura e densa que aos poucos tomava conta de todo o lugar.

O espírito antigo de Salavak com seus exércitos quimavam a Capital dos bruxos naquele exato momento, a guerra espiritual estava impregnando o castelo de um cheiro de podre, os demônios principais do mal agora tomavam os corredores em busca da reencarnação de Éros.

Mas o mais velho não se prendeu a seus pensamentos negativos, ele continuou sua penitência, andava de um lado para o outro batendo em estátuas e móveis afim conseguiu se livrar da escuridão e chegar a um lugar claro.

Socorro! Alguém? Dizia em uma voz alta, mas sabia que nem uma pessoa viva seria capaz de escutá-lo. Por isso ele andou por entre o salão e olhava para todos os lados como quem queria achar uma direção a tomar.

Tem que haver uma pista de onde eles tenham ido, se a correntinha aparecesse novamente eu a poderia seguir, Deusa Eila me ajude! Meus antepassados me ajudem a achá-lo por favor, eu clamo em nome da minha família, em nome dos deuses novos e antigos. Disse o menino olhando para cima onde era possível ver as estrelas do céu e uma imensa lua tomando conta do céu escuro.

Já sei, eu devo sentir o seu cheiro, é claro. E assim fez, se concentrou em cheirar o ambiente e logo odentificou o odor doce do seu ômega, era uma mistura de frutas vermelhas, com um tom amadeirado e pitadas de cítrico que faziam o menino sentir água no paladar, era como se os sabores explodisse na sua língua o fazendo delirar. Absorto em seu cheiro correu até onde o cheiro vinha, tal era a sua afeição ao cheiro que ele fechou os seus olhos e apenas andava em extrema concentração.

Um cheiro simples, mas ao mesmo tempo complexo, uma mistura de delicadeza, humildade e pitadas de ousadia, uma certa timidez, sim timidez, mas uma timidez ousada, afrontada e cheia de teimosia. Perfeito, perfeito pra mim, ele é uma justa medida, dotado de temperança até no seu cheiro. Meu ômega é só meu, o único em milhares, o mais lindo e durável. Falou abrindo os olhos e vendo que não mais estavam no castelo, mas em um pátio, um lugar de onde poderia-se ver as nuvens, tamanha era a altura do Castelo.

Mas que céu mais magnífico, e essa lua perfeita o enfeitando, parece até uma ilusão. Disse baixinho contemplando o lugar, tudo ali era impressionante, tudo naquele lugar parecia feito por um Deus. Magnus I se virou e olhou para cima onde quase caiu pelo esplendor do que viu, a boca humana jamais poderia com palavras descrever o que acima dele pode-se ver.

Isso só pode ser um sonho. Disse o menino contemplando as gigantescas paredes de mármore que se estendiam até os céus onde a vista alcançava, ele viu uma torre se erguendo em cima de uma montanha, por dentro dela caim águas cristalinas que ao entrarem em contato com a luz das estrelas resplandecia feições poderosas de luz, uma luz tão prateada, clara que as sombras jamais poderiam alcançar. No pátio onde estava era possível ver as enormes pilastras do castelo dando a sua sustentação.

Eu que pensava que meu castelo fosse o maior castelo do mundo, comparado a esse minha casa parece mais uma taverna. O menino olhava tudo com admiração, de fato no quesito arquitetura os Teläryen eram o maiorais, o Castelo de milhares de anos havia sido esculpido por milênios em rocha pura de mármore, suas paredes eram tão grossas que nenhuma poder poderia derrubar, suas torres eram tão altas que aos céus tocavam, os seus salões e corredores eram mui numerosos que era fácil se perder.

Haviam salões gigantesco onde era possível haver festas que durariam meses a fio, câmaras secretas que escondiam criaturas ancestrais, lugares desconhecidos até mesmo pela própria família, paredes que se moviam, escadas que trocavam de canto para confundir possíveis inimigos, estátuas com fôlego de vida e espíritos de todos os Teläryen guardavam a sua casa.

Os seus móveis eram feitos dos materiais mais caros do mundo, não importavam o seu conteúdo, a extravagância dos de cabelos prateados era fruto natural. A Fortaleza Branca ou como muitos chamam de Fortaleza Celestial havia sido feita por um só motivo, guardar um segredo, uma obra preciosa que dava vida a todos os seres magicos e ao lado disso todos aqueles de coração puro e bondoso.

Mesmo por serem tão temidos, a casa do Dragão era conhecida pelo seu amor incondicional pela magia, enquanto que muitos necessitavam realizar selos de mãos ou invocar varinhas e runas para proferir uma simples magia, os mágicos Teläryen tinham a própria magia em seu interior, reservas de magia que aos melhores eram inesgotáveis, por isso a sua existência notável, eles eram em si fontes de magia.

Mas a casa do Dragão nesse momento estava fraca e muito fragilizada pelas inúmeras percas de seus familiares, a magia custa caro, e o seu preço vem com o passar dos anos, por isso da linhagem direta dos Teläryen apenas restara a Rainha Maya e seu filho Lucerys. Mas ainda haviam o segundo ramo da família perpetuada pela casa Velaryon e essa era forte o suficiente para enfrentar as hóstias de Morgorth, não com espadas ou lanças, mas com Magia e Fogo de Dragão.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora