🍁CAPÍTULO 92🍁

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Nos tempos atuais da história...

🍁Magnus

Assim que eu soube dos acontecimentos na Capital eu deixei tudo para trás e vim embora, eu precisava cuidar da minha família, mas a guerra não iria se sentar e esperar que tudo ficasse bem do nada, cada guerra é uma guerra, mas todas elas tem em comum a dor de ter que deixar seus sonhos para trás e vir ao campo de batalha. Mesmo temendo as investidas do inimigo eu não pude resistir ao meu coração, ele pedia para voltar e por isso eu voltei.

Neste instante eu estou adentrando o corredor do meu quarto, era noite e chovia bastante lá fora, os mares estavam agitados igual ao meu coração que acelerava só em saber que iria pegar meus filhos nos braços a primeira vez. Abro a porta adentro o local, vejo um homem de roupas finas e bem casuais de frente a um berço, ele tinha uma coisa em seus braços.

Você ficou por último! Infelizmente eu só tenho duas mãos... O homem disse e eu vi se tratar de Max, ele não havia notado a minha presença, eu até pensei que eu surtaria ao ver ele tão a vontade no meu quarto segurando o meu filho, mas não, eu não senti nada a não ser ter um sorriso, ele ninava a criança até que se virou para mim e tomou um susto ao me ver. Eu andei até ele e olhei para o berço vendo os dois outros filhotes dormindo profundamente.

São lindos, parabéns. Foi o que o alfa de olhos azuis disse me entregando o bebê que havia acabado de tomar a sua mamadeira, aquela coisinha pequena e minúscula em meus braços me fez chorar, chorar de alegria, eu nunca pude imaginar como algo bom como aquilo poderia vir de alguém não ruimzinho como eu era.

Onde está meu Louis, ele saiu? Eu perguntei ao guarda que desfez o rosto bondoso e colocou um de tristeza em seu semblante.

O parto dos dois primeiros foi relativamente fácil, mas o terceiro veio com mais dificuldade, Louis perdeu bastante sangue e está descansando até agora, ele está na cama. Max disse indo até o local e olhando para o meu ômega, fui até lá e me sentei na cama, beijei sua testa, ele parecia péssimo, pálido, magro e sem vida...

O que aconteceu com ele, está muito debilitado, cade os médicos, os bruxos? Eu disse desesperado e um dos meninos acordou e Max correu para pegá-lo.

Falei baixo! Você não imagina o quão difícil foi colocar esse lobinhos escandalosos para dormir, aposto que tem o mesmo gênio do pai alfa deles... Max falou entre dentes.

Desculpa... eu não sabia. Eu falei indo pegar o outro bebê e o colocando na cama junto ao meu Louis.

Enfim, os bruxos já vinheram aqui e disseram que é normal depois do parto que isso aconteça, é como se toda a magia dele fosse sugada para os bebês, eles está esgotado e precisa de muito descanso até depois de acordar. Ouço o alfa de cabelos ondulados falar, ele senta na cama e coloca o meu bebê junto ao papai ômega dele, o neném se acalma imediatamente e dorme.

Entendi... obrigado por ajudar-nos com tudo isso, está para além das suas obrigações. Eu falei olhando nos olhos do homem que se levanta e vai para a sacada do quarto, ele estava mais forte e dava para notar isso pelo cheiro que ele exalava, era forte como o meu, vou em direção aonde ele está.

Fiz o que eu tinha que fazer, mas não por você, fiz por ele. O cavaleiro disse apontando para o ômega que dormia.

Sua administração por ele me impressiona, enfrentou a morte para o ter por perto, deixou o próprio povo e a família para vir e permanecer aqui, abdicou dos títulos e dinheiro por honra? Eu lhe falei chegando mais perto dele, que fechou a cara.

O que está ensinuando? Ele perguntou a centímetros do meu rosto.

Sabe muito bem do que eu estou falando, eu sou grato pelo que fez, mas é hora de ir cuidar do seu povo, a guerra ao Norte o espera Lamark. Eu disse o enfrentando.

Não... não pode me afastar dele. O homem disse com raiva, seus olhos estavam vermelhos.

Eu sou o seu Rei! Eu disse pegando em seu pescoço e quase o arrancando.

Não devo obediência a você e sim ao meu... Ele iria terminar mas eu o empurrei e ele se apoia do guarda corpo da sacada.

Eu sempre soube que tinha algo mais, sempre suspeitei dos seus olhares, da sua bondade e investidas, era tudo para conquistar ele, infeliz! Eu o disse, mas não consegui o machucar, eu não conseguia. Ele permaneceu olhando para mim, aqueles azuis profundos e cheios de dor.

Não só ele... Falou o Lamark, os rostos perto um do outro, olhos juntos e o ódio foi dando lugar ao afeto, até que derrepente eu o beijo, foi tudo bem rápido, mas o suficiente para uma conexão forte ser estabelecida e nós dois fixarmos as memórias um do outro, quando nos separamos ele arregalou os olhos e saiu desnorteado pelo quarto, até que abriu a porta e se foi, fiquei ali que nem uma estátua tentando digerir tudo.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora