Cap. 5° - Vislumbre

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- Ava, venha ver a nova mágica que minha mãe me ensinou! - ele faz movimentos com a mão e aparece fogos de artifício

- Uau, isto é tão bonito. Eu queria saber usar magia também mas o papai disse que já está em meu sangue, então, na hora certa, irei descobrir os truques que consigo fazer. - Sabia que meu pai é um rei? Meu pai também me disse que se apaixonou pela mamãe assim que o viu, você acha que isso acontece de verdade?

ele sorri - Ava, você fala pelos cotovelos. - eu dou um tapa nele

- Isso doeu sua banguela! - eu saio correndo e então ele corre atrás de mim

- Você não consegue me alcançar com suas pernas curtas - eu dou risada e zombo dele enquanto corro, olho rapidamente pra trás para ver se ele está me alcançando e, tropeço em um tronco de árvore, eu caio no chão ralando o joelho.

ele vem em minha direção - Ava, você está bem? - ele se abaixa ao seu lado e assopra meu joelho - Não chore. - Ele faz um truque, pondo a mão encima da minba ferida curando-a com um pouco de magia - Ainda dói?

- Nadinha - eu balanço a cabeça em negação - obrigada, Lokinho. - Eu sorrio pra ele e em seguida beijo sua bochecha.

- Pare de ser tão distraída, Ava. agora venha, levante-se. - estica sua mão e eu seguro entrelaçando na dele - pare de tropeçar toda hora e preste mais atenção, seu pai não vai gostar de saber que se machucou enquanto brinca comigo.

- Não sou lerda! Seu bobo, e meu pai, não vai pensar mal de você.

Eu sorrio pra ele enquanto observo a luz do dia refletir sobre seus lindos olhos verdes brilhando ao sol, ele é tão fofo.

- Você é meu melhor amigo, Lokinho. - Eu balanço nossas mãos que estão entrelaçadas enquanto andamos pelo jardim.

- Você também é minha melhor amiga, ruivinha. - ele fala parecendo tímido e dá um leve sorriso.

Eu começo a respirar ofegante, sentindo algo forte como se essa fosse uma lembrança passada marcante o suficiente pra atingir toda minha mente, causando uma reação imediata, fazendo com que meu corpo se comporte de uma maneira como se estivesse sendo puxado de volta.

Eu abro os olhos e acordo na minha cama, ofegante e desesperada.

Reviro-me na cama, tentando afastar a perplexidade. Como não me lembrava dele? Estavamos juntos quando crianças, mas ao mesmo tempo, ele é um completo estranho agora que estamos crescidos.

Preciso descobrir mais.

Levanto-me, troco de roupa rapidamente e, ainda determinada, decido procurar alguém que sempre me ajudou a esclarecer minhas dúvidas sobre muitas coisas: Nia, a súdita de muitos anos desta casa e minha melhor amiga. Nia sempre teve um jeito de encontrar respostas para as questões mais complicadas e conhece sobre sonhos melhor do que qualquer pessoa.

Desço as escadas e a encontro na cozinha, preparando o café da manhã. Seus olhos se levantam para mim, e ela imediatamente percebe minha inquietação.

- O que houve, querida? Você parece perturbada - diz Nia, com uma preocupação genuína na voz.

- Nia, preciso da sua ajuda - respondo e me sento na mesa. - Pode me ajudar com um sonho que tive?

Nia franzi a testa - Que tipo de sonho, querida?

- Sonhei com Loki, mas como se fosse uma lembrança passada, entende? E quando acordei, não consigo me lembrar de nada, como se isso tivesse sido apagado e eu me lembrei de repente. - eu mexo no enfeite da mesa enquanto falo - Foi muito vívido, isso está me deixando com algumas memórias confusas.

Nosso Romance Proibido - Loki Laufeyson Onde histórias criam vida. Descubra agora