Cap. 2° - Conhecendo

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Termino de fazer um penteado leve em meu cabelo e coloco minha tiara de diamantes, vesti um vestido vermelho e preto e logo após, calcei meu par de botas pretas.

Desço as escadas do meu castelo e caminho em direção a saída, meus súditos abrem a porta e me direcionam até minha carruagem que já está lá na frente à minha espera.

No caminho, eu observo a paisagem e minutos depois logo avisto o grande reino dourado.

Chegando à Asgard desço graciosamente de minha carruagem e um homem negro de olhos cor laranja me recebe antes da entrada da ponte. - Olá senhorita, avisei ao pai de todos sobre sua chegada. - ele empunha a espada abrindo o acesso a bifrost - Pode ir.

- Obrigada, senhor.

- Pode me chamar de Heimdall, senhorita.

não sou obrigada a obedecer nenhuma ordem, mas ele me pediu com tanta cortesia que eu irei considerar seu pedido amigável - Obrigada, Heimdall. - eu aceno e sigo direto.

Meus guardas me acompanham até a entrada do salão principal e abrem a porta para mim - Esperem lá fora. - eu oeqrdeno e continuo a caminhar em direção a sala do trono onde está sentado o pai de todos.

Eu me aproximo me sentindo um pouco receiosa - Vossa majestade, foi o senhor que me enviou aquele pombo correio?

- Olá, senhorita, imagino que esteja entusiasmada já que veio rápido, não era pombo e sim um corvo correio.

- Por que me mandou aquela carta? - minha pergunta é direta, até porque meu único interesse é saber sua verdadeira intenção

- Deverás casar com meu filho, Thor.

- Por que eu? Há tantas mulher bonitas em Asgard, porque seu filho não vai atrás delas?

- Meu filho precisa se casar com uma mulher à sua altura, andei observando você, és uma princesa que se encaixa bem aos requisitos para ser a esposa dele. - sua fala se torna esperançosa - Não se preocupe, o casamento será político, mas eu preciso da sua resposta sobre isso.

- Primeiramente, eu gostaria de conhecer seu filho.

- Irei conceder dois dias para que se conheçam, não demore em retornar para cá, os nove reinos correm perigo.

- Está bem. - meu tom de voz soa desanimado agora, então trato de seguir para fora do palácio antes que ele note meu desinteresse.

Assim que saio de Asgard, entro em minha carruagem, pedi aos meus guardas que me trouxessem a um jardim próximo ao meu reino que é meu refúgio em dias estressantes.

Caminho pelas flores enquanto observo o balançar das árvores, o céu... Acreditei que isso acalmaria minha mente mas ela permanece tão inquieta me fazendo ter tantas malditas perguntas em minha cabeça.

Por que preciso me casar contra minha vontade? Será que vamos nos dar bem? Espero que ele seja ao menos inteligente e educado... Mas não importa tanto, é algo falso e político.

Eu não havia pensado que me casaria agora, até porque eu me considero jovem demais pra tamanha responsabilidade. Aliás, não costumo pensar em romance, acredito que há coisas mais importantes.

Tenho certeza de que meu pai vai adorar saber disso, já que ele acha que se eu me casar serei mais feliz e menos "solitária" e menos "mal-humorada" mas quem disse a ele que sou triste?

Meu descanso no bosque durou o suficiente pra eu ter um momento de calmaria ou pelo menos tentar calar meu pensamentos.

Ah, eu sinto que preciso de uma bebida que me faça relaxar...

Nosso Romance Proibido - Loki Laufeyson Onde histórias criam vida. Descubra agora