♤ CHAPTER NINE ♤

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— Ah, querida constelação da minha vida, precisamos ter uma conversa — disse Josh, entrando diretamente no assunto como um touro em uma loja de porcelanas

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— Ah, querida constelação da minha vida, precisamos ter uma conversa — disse Josh, entrando diretamente no assunto como um touro em uma loja de porcelanas.

Quando recebi a mensagem de Josh, duas semanas após o nosso retorno de Las Vegas, pedindo para nos encontrarmos em um local neutro, não hesitei. Agora, olhando para trás, eu me pergunto por que diabos não hesitei. Aparentemente, o fato de ele ter me proporcionado um orgasmo incrível fritou meu cérebro e me fez esquecer que ele era um idiota colossal.

— Conversar —, ecoei, levantando uma sobrancelha. — Por que tenho a sensação de que não vou gostar do que isso significa?

O sorriso dele era irritantemente confiante, sua postura era tão relaxada que parecia que ele já sabia que eu concordaria antes mesmo de abrir a boca. Era como se ele tivesse um manual de como me manipular e estivesse seguindo-o à risca. Decidimos nos encontrar em um lugar neutro, uma cafeteria apinhada de gente, incluindo um sujeito com uma Calopsita no ombro. Ninguém parecia se importar com a ave, mesmo quando ela começou a gritar palavras aleatórias para os clientes.

— Vou direto ao ponto, não quero que as pessoas saibam que nos casamos bêbados em Las Vegas, — continuou Josh, esticando as pernas longas à sua frente, como se estivesse se preparando para uma partida de futebol no meio da cafeteria — mas também não quero uma anulação.

Olhei para ele, boquiaberta. — Você não quer uma anulação? Eu não entendo. Você não é o tipo que foge de compromissos? O que mudou?

— Você subestima seus encantos — ele respondeu, com aquele sorriso estampado no rosto.

Revirei os olhos e, sem pensar duas vezes, chutei a perna dele por baixo da mesa. Seu sorriso apenas se alargou, o idiota.

— A bajulação não vai te levar a lugar nenhum —, resmunguei.

— Posso continuar ou você vai me agredir novamente? — ele disse, tão calmo que parecia estar narrando um documentário sobre ursos polares.

— Espere, deixe-me adivinhar. — eu disse, batendo no queixo em um gesto teatral. — Você precisa de um herdeiro para sua vasta fortuna? Porque você é, na verdade, um duque disfarçado? Isso significa que sou uma duquesa? Quando vou conhecer o nosso castelo, querido?

— Se eu fosse um nobre, não estaria tendo essa discussão contigo. Além disso, não existem ducados no Canadá. Pelo menos não que eu saiba.

— Que pena —, murmurei, fingindo desapontamento. — Eu poderia me acostumar a ser chamada de "minha senhora".

Apesar da leveza da nossa conversa, meu coração batia forte como um tambor. Continuar casada? O que minha família e amigos diriam? De repente, me vi em uma montanha-russa emocional, pulando de um relacionamento para outro como se estivesse em um parque temático de romance e confusão. Os sussurros e as perguntas por si só seriam o suficiente para enlouquecer qualquer pessoa.

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⏰ Última atualização: Aug 29 ⏰

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