Capítulo Nove: A Vida Dele Era Tão Frágil.

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Capítulo Nove
A Vida Dele Era Tão Frágil

Capítulo NoveA Vida Dele Era Tão Frágil

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Novembro de 1993, 3º ano

Houve uma tremenda movimentação no Sétimo Andar, no dia seguinte à invasão de Black. Hope, que não estava exatamente bisbilhotando, apenas certificando-se de que suas cartas de reclamação seriam entregues na mão da secretária do diretor, e conhecia muitos aurores, dos eventos que frequentava por causa do trabalho do pai, acabou descobrindo que Nicolina Espinoza, a responsável pela investigação, parecia determinada a colocar membros de seu esquadrão para vigiar a propriedade. Algo que, aparentemente, Dumbledore desaprovava.

— De novo? — disse a secretária, uma mulher jovem de cabelos cacheados escuros e uma expressão que, apesar de neutra, não disfarçava o aborrecimento com as visitas frequentes de Hope. — Srta. D'Moniz, eu já lhe disse: o diretor é um homem bastante ocupado e...

— Imagino que deva ser mesmo — retrucou Hope em tom ocioso e desinteressado. Ela não se importava com os deveres do diretor. Era obrigação dele ler suas missivas. Além do mais, ela também escrevera para o escritório do Conselho de Governadores. Se nenhum deles tomasse uma atitude, ela passaria a enviar suas reclamações para o Departamento de Educação. Alguém teria que intervir, pelo bem dos alunos. Não tratava-se apenas de Snape (que era um problema por si só), mas também da incompetência de Dumbledore em garantir a segurança e o bem-estar do corpo discente, sob sua total responsabilidade. Por causa da ineficiência dele, Hope quase não conseguira oferecer seus tributos aos espíritos e entidades do Outono, no Dia das Bruxas. E se um deles resolvesse puni-la pelo atraso? — É uma pena, no entanto, que, por ser tão ocupado, ele não possa exercer suas funções plenas na escola. Já descobriram como Sirius Black entrou, srta. Jones?

A senhorita Jones abriu um sorriso tenso e desconfortável, tirando as cartas bruscamente das mãos dela.

— Estamos cuidando disso.

— Então — concluiu Hope amavelmente —, ainda não sabem como ele invadiu.

— Os aurores estão investigando — disse a srta. Jones, entredentes. — Mas, ainda não chegaram a um veredito. Como a senhorita deve saber, esta escola possui inúmeras passagens e atalhos secretos ainda totalmente desconhecidos para o corpo docente, e Black, por ser um antigo estudante, pode ter conhecimento sobre elas.

— Eu achei que Dumbledore não quisesse os aurores envolvidos.

— O diretor — ressaltou a secretária secamente — não deseja ver os aurores vigiando e incomodando os alunos, apenas isso. Quanto à investigação, ele permitiu a permanência dos aurores, fora das salas de aula e salões comunais, pelo tempo que for necessário para a perícia.

— Que bom que o diretor é tão caridoso em permitir a permanência dos aurores — disse Hope em um tom tão irônico que a secretaria precisou respirar fundo, para se recompor.

O Olho do Dragão, Harry PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora