|Entendeu?|

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Faltavam apenas 2 dias para a viagem, eu até então nunca havia ido para outro país a não ser o Brasil e a Coreia.

Precisei ir até a sala da impressora para imprimir alguns documentos da empresa, até tinha uma impressora na nossa sala, porém ela havia quebrado, por isso tive que ir até o 16° andar só para imprimir os documentos.

Acabei tomando um susto quando alguém entrou na sala da impressora do nada.

C - Oh me perdoe Jade, não queria te assustar, tá tudo bem? - Ele disse desconcertado.

- Ah não foi nada, eu estou bem sim - Eu disse e o vento bateu a porta com força.

Choi tenta abrir a porta mas não consegue.

C - Emperrou - Ele tenta novamente mas não tem sucesso.

- Meu Deus Sungho, tá tudo quebrando nessa empresa - Eu suspirei pois a sala da impressora era extremamente pequena, minúscula pra falar a verdade.

C - Verdade, mas logo depois da viagem eu dou um jeito nisso prometo.

- E agora? - Eu me sentei da mesa da impressora cruzando as pernas, sabendo o efeito que daria nele.

Porra Choi Sungho, você me deixa louca, te olhar todo grande nessa sala pequena, de terno, faz meu hormônios gritarem. Eu daria para você até de cabeça pra baixo nessa sala.

C - Já chamei ajuda, agora é só esperar para nos tirarmos daqui - Ele fica parado na minha frente de braços cruzandos.

Se eu tiver um orgasmo involuntário a culpa vai ser dele.

- Essa sala tem câmeras? - Eu disse olhando para cima procurando câmeras.

C - Por que quer saber? - Ele disse sério.

Por um momento eu achei que ele fosse me dar uma bronca por estar o provocando então eu apenas travei.

C - As câmeras daqui quebraram também, mas só fui informado ontem disso - Ele se aproximou - Jade, essa saia é nova? - Ele olha em direção à saia.

- Sim, porque?

C - Porque ela parece ser menor do que as outras - Ele abaixa a minha saia e eu descruzei as minhas pernas, fazendo meu quadril ficar mais desenhado - Mas não deixa de ser bonita, apenas tome cuidado ao sentar com ela - Ele olhou para o meu rosto sorrindo sínico, com as mãos acariciando vagarosamente meu quadril.

- Vou tomar cuidado sim, não se preocupe chefinho - Eu disse rindo soprado batendo levemente minha mão no ombro dele.

Quem me vê falando desse jeito não sabe o tesão que eu me encontrava naquele momento.

C - Puts, era pra eu ter instalado um ar condicionado aqui, nunca reparei no quão quente essa sala é - Ele desabotoa três botões da camisa social que vestia deixando amostra o mínimo de seu peitoral.

Será que ele tá me provocando de volta? Se continuarmos nesse ritmo eu vou sair daqui manca.

- Mesmo sendo quente não acho necessário colocar um ar condicionado aqui, essa sala é apenas para impressão de documentos, as pessoas só entram, usam a impressora e saem, então não vejo o porquê de um ar, mas é realmente quente.

C - Verdade, está certa.

Ficamos em silêncio por um tempo.

- Que tal brincarmos de algo? Até porque nós iremos ficar um bom tempo aqui dentro.

C - Do que quer brincar? - Ele se aproximou de braços cruzados.

- Um jogo de verdades, poderia ser um verdade ou desafio, porém nem temos espaço para fazer desafios aqui.

C - Gostei, mas podemos criar um desafio fixo o que acha?

- Como assim?

C - Já que não temos espaço podemos criar apenas 1 desafio, se você não quiser responder tem que fazer esse desafio.

- Mas qual seria esse desafio? Nós não temos nada aqui além de papéis e uma impressora - Nós dois começamos a pensar em um desafio - Que tal... Você fica na ponta da sala e eu fico aqui, se não quisermos responder temos que dar um passo pra frente.

C - É, pode ser isso mesmo, até porque não temos muitas opções.

Então ele foi para um canto da sala e eu fui para o outro, e começamos o jogo.

- Você já teve quantas namoradas?

C - Apenas 1, agora eu - Ele pensa em algo - Jake não é só seu amigo não é?

- Ele é meu ex, mas ainda somos bem amigos - Eu penso em algo - Me diga um fetiche seu - Eu disse e ele riu de cabeça baixa.

C - Eu gosto de ser violento as vezes - Ele confessa - E você? Faz fanfic antes de dormir? - Eu assenti com a cabeça - Com quem?

Dei um passo pra frente.

- Era só uma pergunta, você fez duas isso não vale!

C - Então porque deu um passo pra frente? - Ele sorriu sapeca.

- Porque sou humilde, já se tocou pensando em alguém? - Ele assentiu com um sorriso sem graça - Já se tocou aqui na empresa? - Eu perguntei genuinamente num tom curioso.

Ele deu um passo pra frente.

C - Já fez websexo? - Eu dei um passo pra frente com vergonha - Credo Jade - Ele me julgou.

- Pelo o menos eu não bato punheta no trabalho! - Eu o julgo de volta.

C - Eu nunca disse que bati punheta no trabalho! - Ele rebate ofendido.

- Quem cala consente Sungho! - Ele me imita tentando me irritar - Tá bom agora eu. Com quem daqui da empresa você ficaria?

Ele dá outro passo pra frente.

C - Me conte sobre suas fantasias sexuais.

Eu dou outro passo pra frente.

Quando me dei em conta, nós estávamos colados um no outro. Do nada Sungho me pegou pela cintura devagar e sussurrou em meu ouvido.

C - Eu sei que essas fantasias são comigo, você deixa bem na cara princesa - Ele disse e logo em seguida esfregou seu nariz devagar em meu pescoço.

Na hora que ouvi isso, travei, até porque eu achava que ele nem ligava para as minhas provocações, porém continuei.

- E você também deixa bem na cara o quão exitadinho eu te deixo com pequenos gestos, Choi Sungho - Eu disse arranhando levemente sua nuca como havia feito dias anteriores, e ele suspirou pesado contra meu pescoço.

C - É melhor parar com isso antes que eu faça a empresa toda te ouvir gritando meu nome, entendeu mocinha?

- Não sei se entendi direito chefinho, pode repetir? - Eu sussurrei em seu ouvido.

Ele me agarrou pelas pernas, me levantou no colo e me colocou em cima da mesa da impressora. E com isso um pequeno gemido soprado saiu de minha boca.

C - Olha aí, eu nem estou te fudendo ainda e já está gemendo pra mim, então é melhor parar com essas provocações antes que eu faça a empresa toda te ouvir gritar meu nome, entendeu agora? - Ele disse sussurrando em meu ouvido enquanto agarrava meus quadris.

- Entendi chefinho - Eu disse olhando nos olhos dele de forma provocativa.

Continua...

Dear BossOnde histórias criam vida. Descubra agora