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01.

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Ardente,
é sensual ou desperta interesse, desejo, paixão, amor ardente.

Quando a vejo entrar no refeitório.
Eu tenho certeza. Eu realmente estou interessada no modo como seus passos parecem um desfile. Como seu cabelo se mexe ao vento. Estou cativada por essa beleza sombria.
— Enid, eu não vejo mãozinha por aqui, sabe onde ele está? Tenho alguns assuntos com ele.
Eu realmente sou louca por essa garota, até a forma que seus lábios se movem ao falar comigo me deixam impactada.
- Lembro que ele estava passando creme hidratante em si, antes de vir para cá.
—Respondo-a. Levando o copo de suco na boca. Bebendo o líquido.
—  Entendo, caso o veja. Peço que me avise. Ou fale para ele ir até mim.
— Tudo bem — Vejo-a indo para fora do refeitório. E sério, ela se encaixa perfeitamente nessa saia.
A chegada de Wednesday a Nevermore foi repleta de mistérios, aventuras, e principalmente descobertas. A principal delas é meu desejo por ela. Eu até acreditava que estava apaixonada pela górgona ambulante, Ajax, confesso que até tivemos um pequeno envolvimento. Pois, tentei acreditar de várias maneiras que o acelerar do meu peito quando eu via era apenas amizade. Mas após o ataque ao Tyler na última lua cheia. Me deixou diferente, estou mais forte, mais rápida, e agora minha loba está apaixonada pela garota de cabelos pretos. E rosna internamente sempre que Ajax chega perto. O que resultou em nosso rompimento.
Levo a bandeja até a bancada de descartáveis. Puxando todo ânimo para mais uma aula.

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Em nevermore, a lua estava no topo. A noite estava fria. Os alunos ficam em seus quartos, fazendo suas atividades. Enid saia do banheiro, vestida com seu pijama rosa. Observando Wednesday entrando em seguida. Enid sabia de uma mania boba de Wednesday. Deixava a porta destrancada. O quão errado seria espiar seu banho? É irreversível o quão louca Enid estava pela sua colega de quarto.
Enid balança a cabeça se negando.
Quando as duas estavam deitadas em suas camas. A loba decide finalmente tomar uma atitude. Um abraço não é mais suficiente.
Uma voz é falada na imensidão da noite.
— Wed?... Posso te perguntar algo? — Enid virou- se. Encarando Wednesday em sua cama.
— Sim. — Wednesday a encarar também.
— Você já sentiu algo por alguém? — Respiro fundo — Eu sei que as coisas são diferentes para você.
— Enid, digamos que minha própria companhia é suficiente. — Meu coração se esfria e ela continua — Porém agora há você. Você é particularmente importante para mim. Se demonstrou ser leal.
— Mas não me refiro a esse tipo de sentimento, eu quero me envolver com uma pessoa, sabe? Mas ela provavelmente vai me recusar. Fechei os olhos.
— Então ela é uma tola Enid. Wednesday se senta na cama. -— quem é? Talvez possa tentar persuadir na base da ameaça de eletrocutar na cadeira elétrica.
Sentei-me também, rindo dela.
— O que você sugere que eu faça? — balancei as pernas na cama. Inquieta.
— E o que você gostaria de fazer? Ela disse.
— Uma resposta com uma pergunta, inacreditável para você. — Respirei fundo —Se eu a beijasse? Ela não é muito de toques. Mas eu preciso ser decisiva.
— Um beijo? Acho exagero. Mas se ela é lerda a este ponto. — ela enrugou a testa.
— Um beijo é como colocar fogo ao nosso redor. Acho que só algo grande chamaria sua atenção.
Wednesday estava pensativa.
— Certo, beije ela. Acho que talvez seja necessário.
Me levantei indo na sua direção. Wednesday chegou para o lado. Achando eu sentaria ao seu lado.
—  E como eu deveria beijá-la?
Disse ao sentar ao seu lado.
— Não sei, acho que nunca beijei alguém. Como eu poderia dizer.
Wednesday me olhava como se eu falasse bobagens.
— Eu sinto desejos, ardentes, como brasas que consomem minha alma.
— E-Enid? Perto demais! Exclamou.
Segurei seu queixo, levantando seu queixo um pouco, para que a visão dos seus olhos seja melhor. Seus lábios são chamativos para mim.
— Wednesday, eu vou te beijar agora.
Sem rodeios, sem esperança, sem tudo. Eu só irei segurar sua nuca, cravar minhas unhas, e me entorpecer nos lábios. E eu quero que você aceite isso. E faça o que quiser depois.
Ela acenou com a cabeça.
— Mas você pagará amargamente por isso.
— Tudo bem. Concordei com ela.
Lábios macios que me lembram morangos, dentes que me mordem com força, pois o gosto metálico é irrelevante quando os lábios dela se encaixam aos meus. Lábios quentes, toque frio, puxou-a para que se sentasse em meu colo.
— vou descer as mãos. Dedilhei suas costas. Subindo seu shortinho preto. — seus cabelos soltos me enlouquecem.
Os lábios de Wednesday tocam minha mandíbula, seus dentes descem se arrastando até minha clavícula. Aperto forte sua bunda. E escuto seu gemido.
— Acho que devemos parar. Wednesday me disse, saindo do meu colo.
— Hum, tudo bem. Mas... Isso, que rolou? Pergunto.
— Eu já entendi que eu sou "ela", mas eu não tola. Agora vá para sua cama.
Wednesday deitou- se. Pronta para dormir novamente.
Mas tudo dentro de mim, estava queimando por ela.
— Primeira consequência, você vai caçar corvos comigo amanhã. 
Enid sorriu deitando na sua cama.
— Certo. Boa noite Wed.

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E quem achou que Wednesday estava tranquilo depois do que tinha acontecido estava completamente errado. A mesma estava ofegante, sentindo seu corpo queimar. E tentando entender desde quando a loba era tão direta assim.
— Enid. — Gemeu baixinho ao abraçar o travesseiro. E vira-se para o lado oposto da loira. Tocou em seus lábios.
Por outro lado, estava Enid. Com os olhos escuros e a loba enlouquecendo dentro de mim a fim de saciar-se totalmente de Wednesday.

CANDY - WENCLAIR  [ Concluída ]Onde histórias criam vida. Descubra agora