One Shot 6. Festa Privada

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P.O.V. Valentina

Chegamos à festa de Keila, uma amiga de Guillermo e Renata. A casa estava decorada de forma sofisticada, com luzes suaves e música ambiente. 

— Vai ser divertido, eu prometo — eu disse, segurando sua mão enquanto caminhávamos até a porta — Keila é ótima, e as festas dela são sempre tranquilas.

— Tudo bem — Juliana sorriu, apesar da timidez.

— Meninas! Que bom que vocês vieram — fomos recebidas calorosamente pela anfitriã, que nos abraçou — Venham, deixem-me mostrar a casa pra vocês.

Keila nos guiou pelo espaço, nos apresentando alguns dos convidados. Meu irmão e cunhada ainda não tinham chegado. Como prometido, a festa não estava lotada. Havia um grupo seleto de amigos e conhecidos, todos conversando e rindo em pequenos círculos.

— Olha só quem está aqui! — Guille me abraçou — Estão se divertindo?

— Chegamos agora — respondi, sorrindo — Até a Juliana gostou!

— Quer dançar comigo, Juliana? Esse reggaeton me puxa e esses dois aí são um desastre — Renata, extremamente animada e um pouco 'alta', pergunta.

— Claro, vamos.

Enquanto Renata levava Juliana, eu e Guillermo ficamos para trás, as observando. Guillermo riu.

— Nunca pensei que veria Juliana dançando reggaeton! 

— Ela tem se soltado mais — eu ri também — Renata tem um jeito especial de fazer as pessoas se sentirem à vontade com ela

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— Ela tem se soltado mais — eu ri também — Renata tem um jeito especial de fazer as pessoas se sentirem à vontade com ela. 

— Ela tá se divertindo — disse Guillermo, colocando um braço ao redor os meus ombros.

Na sala, Renata girou Juliana, a fazendo rir. A música agora estava alta, o ritmo era contagiante, e Juliana estava finalmente deixando a timidez de lado. 

Quando a música terminou, minha namorada já estava sem fôlego, mas sorrindo. Renata a abraçou, sussurrando algo em seu ouvido que a fez rir novamente.

— Ok, isso foi divertido — ela disse enquanto se aproximava.

Puxei Juliana para sentar em meu colo, sorrindo ainda. Meu irmão fez um mesmo com sua esposa, rindo das brincadeiras e do ambiente descontraído da festa. Minha namorada, no entanto, ficou visivelmente desconfortável.

— Valentina, eu... Prefiro ficar em pé — sussurrou, se levantando delicadamente e se afastando um pouco.

— Tudo bem — respondi baixinho, tentando esconder a decepção. Acho que falhei.

— Ei, tá tudo bem? — Guillermo perguntou, sempre atento.

— Sim, tudo bem — respondi — A Juliana só prefere ficar em pé.

— Você tá entre amigos, Juli — Renata disse — Não precisa se preocupar.

Juliana sentou ao meu lado, apoiando sua cabeça em meu ombro. Eu apenas sorri levemente, acariciando suavemente sua mão, que agora estava sobre minha perna.

— Desculpa — ela murmurou.

— Não tem que se desculpar por nada, Juls — respondi, a dando um beijo na testa.


Juliantina - Construindo Uma Vida (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora