1996 - Never Look Back (Chaelisa Ver. G!P)

14- Don't forsake me

Roseanne.

Minjun observava a cidade como uma enorme loja de brinquedos, e realmente era linda, estava enfeitada para o natal, as árvores com leves camadas de neve, com pisca-pisca por toda cidade, renas falsas, e várias outras coisas que eram agradáveis e belas para tal decoração. Como pensei, em pouco tempo, Yoongi, Sorn e Hoony foram para outro lado enquanto eu fiquei com Lisa e com as três pequenas crianças ao nosso lado.

— Eu imaginava que era linda, mas a realidade sempre supera. — Sorri. — O que iremos comprar?

— Os nossos presentes, né? — Haeun perguntou daquela sua forma óbvia segurando a mão de Byeol.

— Sim, mas... Além dos seus presentes?

— Compras de natal, tia Chae! — Byeol exclamou. — Sabe, pisca-pisca, enfeites para a árvore, meias para o papai Noel colocar doces! Ah, você sabia que no ano passado eu ganhei uma barra de chocolate e comi tudinho sozinha?

— Sério?!

— Sim, mas não faça isso, tia Chae! Minha barriguinha ficou doendo. Mas não conte a ninguém que eu fiquei com dor de barriga, ta bom? Só eu, você e a mamãe Lili sabemos disso!

Haeun seu um tapa em sua própria testa, revirando os olhos e puxando sua irmã para continuar a caminhar. Minjun como sempre segurou a minha mão e quando percebi que eles estavam distraídos demais, agarrei a mão de Lisa, ela sorriu entrelaçando nossos dedos com mais força. Minjun como esperava cansou de andar, suas pernas eram curtas e ele era muito pequeno para sua idade então eu o peguei em meus braços olhando no fundo dos seus olhinhos.

— Tudo bem, pequeno?

— Cansado... — Murmúrio deitando a cabeça em meu ombro. — Mamãe?

— Sim?

— Você me ama? — Perguntou de repente enquanto andávamos em direção a uma loja de decoração, ele me perguntava aquilo com muita frequência.

— É claro que eu te amo, filho, por que não amaria você? Você é o meu filho.

— Todas as mamães do mundo amam os seus filhos?

— Sim, todas as mamães amam os seus filhos.

— E todos os papais? Eles amam os seus filhos? — Minha mandíbula travou, com força, mordi meu lábio inferior podendo arrancar uma fina camada de sangue, e a minha mão que estava entrelaçada com a de Lisa apertou um pouco. — Mamãe Rosé?

— Sim, Minjun? — Respondi ainda tensa, tentando passar calma e segurança pra ele através da minha voz, não querendo de forma alguma soar grossa ou sem paciência.

— Se todas as mamães amam os seus filhos, por que a Mia me deixou? Ela não me ama de verdade?

— Filho, a gente pode conversar sobre isso depois?

— Eu deixei a senhora chateada não foi? Desculpa, mamãe, não queria deixar a senhora chateada. Me desculpa...

— Está tudo bem, você não deixou a mamãe chateada, não fica assim. — Tentei sorrir. — Olha só, essa é loja, Lisa?

— Uhum.

Tentei distrair o menino com as pequenas coisas da loja, com qualquer coisa mas ele não estava muito disposto naquele momento, e quando percebi ele estava dormindo nos meus braços, torci para que quando ele acordasse esquecesse das perguntas que ele tinha me feito, mas do jeito que ele era, aquilo seria muito difícil.

— O que gostaria de ganhar nesse natal? — Perguntei a mulher ao meu lado que avaliava alguns enfeites para a árvore que levariamos.

— Não precisa me dar nada, Rosé. — Sorriu.