6- Acquainted

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Lalisa.

Mesmo que sonolentas eu consegui vestir as gêmeas, com um pouco de dificuldade as fiz ficar de pé para seguirmos até a casa de Ana, já que a mesma alegou que queria tomar café da manhã com todos nós, e como ela havia cuidado de mim e das gêmeas em todo aquele tempo eu não poderia recusar algo tão simples como um café da manhã.

— Mas está frio, mamãe! — Haeun reclamou. — Está frio e nevando, o nariz da Haeun estpa escorrendo, eu quero ficar aqui, eu quero dormir!

— A vovó quer passar um tempo com a gente, Haeun, para de ser chata! — Byeol se pronunciou segurando mais forte a minha mão assim que descemos os degraus da pequena escada que havia na entrada da nossa casa.

— Sua irmã está certa, Haeun, e quando voltarmos você poderá dormir o dia inteiro, e eu não quero ver você reclamando que quer ir embora, certo? Isso não é nada legal de se fazer.

— Então eu vou reclamar aqui. Mamãe Lali, eu quero ficar em casa! Essas botas machucam meus pés, e esses casacos pinicam o corpo da Haeun! Vamos ficar em casa e assistir Sexta-Feira Treze debaixo das cobertas! Haeun quer ficar em casa! — Eu respirei fundo me ajoelhando na frente da pequena garota que ainda choramingava, a fiz olhar em meu rosto e logo percebeu que eu estava sem paciência nenhuma para suas reclamações do dia a dia.

— A mamãe vai dizer apenas uma vez ok? — Comecei a falar. — A gente vai tomar café na casa da vovó e você pequena terá que se comportar como a linda menininha que você é sim? E depois voltamos para casa e assistimos Sexta-Feira 13 assim como você quer. Só não reclame mais ok? 

— Tá... — Murmurou segurando a minha mão e caminhando ao meu lado calada.

Assim que entramos, ajudei as gêmeas a tirarem as botas e os casacos mais pesados, sorrindo ao ver Hoony e Minnie conversando na grande mesa, Byeol correu até eles enquanto Haeun murmurava abraçando o meu pescoço querendo pegar no sono novamente.

— Acho que alguém aqui não está pra conversa hoje. — Minnie riu assim que me sentei com Haeun no meu colo. 

— Nem um pouco, Min.

— Lisa! Que bom que chegou, filha!

— Oi Ana, de oi para a sua avó, Haeun.

— Uhm...

— Deixe ela, eu sei que queria estar na sua cama quentinha agora, Haeun.

— Ainda bem que sabe... — Haeun murmurou.

— Está tudo bem, filha, bom á que estão todos aqui quero apresentar a vocês os novos moradores da vila, só um minuto que irei buscá-los!

Byeol se sentou ao meu lado curiosa sobre o que iria acontecer e eu também estava, parecia que Hoony e Minnie não se "importavam" com aquilo e eu acho que nem deveria ser tão importante assim.

Porém no momento em que a porta se abriu, aos poucos minha testa foi franzindo em obersa cada rosto familiar vindo deles. Muito familiar inclusive...

— Esses são Yoongi, Sorn, Miyeon... — Meus olhos se prenderem de uma forma estranha assim que uma mulher alta entrou na sala com um menino nos braços, sua pele era branca, cabelos loiros e que pareciam muito macios, estranhamente seus olhos pousaram em mim assim que entrou em nosso campo de visão, como se... Soubesse que eu estava ali, ela me encarava intensamente, e em alguns momentos pude perceber que a mesma engolia a seco. — Essa é a Roseannne e o pequeno Minjun. — As gêmeas se olharam assim que Ana se calou e juntas olharam para a tal de Roseanne. Aquela bagunça de olhares estavam me confundindo. — Esses são os meus filhos, Hoony, Minnie e Lalisa e é claro minhas netas, Byeol e Haeun!

— É Haeun e Byeol, vovó, as mais velhas tem que vir em primeiro lugar. — Haeun disse se sentando ao meu lado encarando Roseanne.

— É um prazer conhecer todos vocês. — Yoongi sorriu.

— Sentem-se, irei pegar o chá. 

— Minjun, você precisa acordar, filho...

— Ah não... Só mais um pouquinho, mamãe.

— Já conversarmos sobre isso, Minjun, está na hora de tomar café.

— Tá bom...

Meus olhos voaram em Minnie que encarava Miyeon dando pequenos sorrisos. como se... A conhecesse, aqueles rostos, todos eram tão familiares para mim. Observei Minjun pegando um guardanapo, mas nesse mesmo segundo Haeun o puxou de sua mão franzindo o cenho assim que o menino a olhou.

— Esse guardanapo é meu.

— Não está escrito o seu nome nele. — Minjun rebateu também franzindo o cenho.

— Eu moro aqui a mais tempo que você, garoto.

— Ainda assim, não enxergo o seu nome no guardanapo, garota.

— Haeun, para com isso. — Falei puxando o seu braço.

— De o guardanapo a ela, filho. — Roseanne falou encarando Haeun, que também a olhou, os olhos da mulher tinha uma leveza surreal, e eu podia ver tristeza neles ao nos encarar, era um castanho escuro triste e intenso.

— Me desculpe por isso. — Pedi meio sem jeito. — Pode ficar com o guardanapo, pequeno. — Sorri para o garoto que retribuiu dando um sorriso tão inocente e belo que derreteu o meu coração.

— Seus olhos são lindos, Roseanne. — Byeol falou. — Prazer, me chamo Byeol.

— Prazer em conhecê-la, Byeol. E pode me chamar de Chaeyoung ou apenas Rosé sim? — Consegui escutar a sua voz ficando trêmula, mas ela logo limpou a garganta esticando a mão para que Byeol a pegasse e logo a garota fez isso.

— Essa é a minha irmã Haeun, ela é meio chata, mas eu gosto muito dela.

— É um prazer conhecê-la, Haeun.

— Diga isso por você. — A menina murmurou.

— Não fale assim com a minha mãe.

— Minjun, está tudo bem, coloque o guardanapo como eu te ensinei.

— Não foi essa a educação que eu te dei, Haeun Manoban. — Sussurrei em seu ouvido. — Estenda a mão para ela e seja educada, ou iremos ter uma conversa em casa. — A menina suspirou esticando a mão para Roseanne mesmo contra gosto.

— Me chamo Haen, e decore bem quem somos, porque eu odeio ser confundida com a Byeol.

— Não irei confundir vocês duas, te garanto isso. — Roseanne sorriu apertando a pequena mão da garota.

— Me chamo Lalisa. — Estendi a mão para o pequeno garoto que na hora a segurou dando um largo sorriso.

— Prazer, Lalisa, eu me chamo Minjun! Park Minjun! Você é uma moça muito bonita! Igual a minha mamãe Chae.

— Obrigada, Minjun. — Sorri acariciando seu rosto sentindo Haeun se agarrar a minha cintura.

— Bom, vejo que já se conheceram! Podemos comer?

Todos nós concordamos com Ana, servindo os nossos pratos e nesse meio tempo eu pegava Roseanne me encarando ou encarando atentamente as gêmeas, mas eu não sentia incômodo, era como se os seus olhos sempre estiveram em mim, o tempo todo, e eu só conseguia sentir uma estranha sensação... Familiar.

1996 - Never Look Back (Chaelisa Ver. G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora