Ruka levanta com cuidado de sua cama, não podia acordar as demais colegas de dormitório. Quando chega na comunal, leva um susto ao ver Chiquita sentada na poltrona, com um livro em mãos.
- O que está fazendo? - Kawai pergunta, realmente curiosa.
- Ahyeon disse que podemos ter um encontro... mas eu preciso ler o livro favorito dela primeiro. - A tailandesa responde, sorrindo largo. - Você tinha razão, há outros jeitos de chamar a atenção dela.
- Fico feliz, Canny.
- A mulher fez tudo pela fama, eu estou em completo choque. Não consigo parar de ler, Ahyeon me deu ele hoje e eu já li metade. O Harry é tão fofo, a Celia tem muitas camadas, tenho ranço do Dom Adler... para onde você estava indo? - Chiquita pergunta, só então se tocando.
Ruka fica olhando para a amiga, sem saber o que responder.
- Eu... vou...
- Não tente mentir para mim.
- Encontrar com a Kim. - Ruka diz, fechando os olhos e respirando fundo.
- E você não ia me contar? Traidora. - Chiquita diz, jogando uma almofada na ruiva.
- Te conto como tudo aconteceu mais tarde, ok?
- Ok, vai atrás da sua paixão.
- Até mais, loira.
- Se cuida, ruiva.
Ruka deixa a comunal e Chiquita nega com a cabeça, ela ficava feliz que a amiga estava se permitindo viver o que sentia, ainda mais que agora tinha certeza que o sentimento era mútuo.
No terceiro andar, Pharita chega e é puxada pela cintura por Ruka, a morena segura o gritinho que iria dar e sorri na direção da ruiva, enlaçando o pescoço da garota.
- Está fora da sua comunal essa hora... se eu fosse a monitora da sua casa teria que descontar alguns pontos. - Ruka brinca e Pharita revira os olhos, o que faz a ruiva rir e depositar um selinho rápido na morena. - Vamos.
Kawai abre a porta com um alohomora e, antes que ela fechasse, Pharita coloca uma cadeira velha no batente, assim elas poderiam sair depois. A ruiva já havia se direcionado para a caixa que continham as coisas de Yeji, ela puxou o maço de pergaminhos e se sentou no chão, com Pharita ao seu lado. Ela passa algumas cartas para a garota e ambas começam a ler, em busca de quem poderia ser Ryujin.
- Caralho, não é possível. - Pharita diz, lendo uma das cartas. - Descobri quem é.
- Quem? - Ruka pergunta, curiosa, lendo por cima do ombro da mais baixa.
- Ryujin Kim. - As garotas se olham, Ruka arranca a carta da mão de Pharita, não podia ser verdade. - Mas a minha família é trouxa... como?
- Talvez algum tio ou tia, de muitos anos atrás, tenha se envolvido com um bruxo... talvez tiveram filhos, mas foram abortos, que não passaram a linhagem bruxa a diante... eu não sei, só sei que a minha ancestral era apaixonada pela sua.
- Que grande coincidência, não é? - A morena pergunta, sorrindo de canto. - Talvez se apaixonar pelas Kim's seja alguma herança da sua família.
- Acho que você quis dizer maldição. - A ruiva brinca e Pharita se faz de ofendida. - Estou brincando.
Ruka rouba um selinho da mais nova, que sorri.
- Será que a diretora Minerva sabe de algo sobre Ryujin? Se ela ainda estiver viva... podemos perguntar mais sobre.
- Podemos tentar... Mas agora o melhor é voltarmos para nossas comunais, já se passaram algumas horas...
- Tudo bem, nos vemos amanhã. - Pharita diz, capturando os lábios da ruiva em um selinho longo.
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Go To Hogwarts - Rupha (Babymonster)
Fiksi PenggemarEm seu décimo primeiro aniversário, Kim Pharita recebeu uma carta de uma escola que ela nunca havia ouvido falar sobre: Hogwarts. Pharita era uma bruxa de pais trouxas - como eram chamados os não-bruxos- e começaria o seu ano letivo no dia 1° de set...