pevensie brothers

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A CADA VIRAR DE PÁGINA, a magia do livro envolvia a garota como um feitiço irresistível

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A CADA VIRAR DE PÁGINA, a magia do livro envolvia a garota como um feitiço irresistível. Seus dedos delicados deslizavam pelas palavras impressas, enquanto o longo vestido azul turquesa fluía ao sabor do vento que brincava com seus cabelos. Os suspiros de admiração eram interrompidos apenas pelo som dos cascos de Diana, que ecoavam como um sinal de alerta em sua tranquilidade.

— Ah, Dona Marta - , murmurou a garota para si mesma, observando a mulher voltar da estação Goobe com uma expressão que prometia uma torrente de mexericos. Com um sorriso leve e um toque de sarcasmo nos lábios, ela abandonou a janela e deixou seus pés descalços guiarem-na até o hall da mansão do professor.

Enquanto se aproximava, a curiosidade fervilhava em seu peito quanto às crianças que o professor Kirke havia se voluntariado a cuidar durante os turbulentos tempos de guerra.

Dona Marta explicava as regras para os quatro irmãos quando Luna se mostrou ao pé da escada. Um pouco tímida, a garota acenou com a mão para os quatro. A garota de olhos azuis deu um pequeno sorriso, o garotinho mais novo franziu o cenho, a pequena menina acenou de volta com um largo sorriso, enquanto o mais alto, aparentemente mais velho, não conseguiu ter uma reação ao vê-la.

— Luna! Descalço outra vez? Aposto como estava na janela, hm? - Dona Marta a repreendeu assim que reparou seu erro. Luna desviou o olhar o garoto loiro e levou-o até o encontro de Dona Marta.

— Eu nunca desobedeceria suas ordens, Dona Marta. - Respondeu ela, com um tom forte de ironia em sua voz doce, colocando as mãos para trás e abrindo um sorriso nada inocente.

— Continuando... - Dona Marta ignorou o tom cinico, subindo as escadas enquanto Luna se aproximou da garota mais velha. — É proibido gritar. Correr. Nada de ficar brincando no elevador manual, ou pulando de galho em galho... - a última parte fez Luna dar um pequeno sorriso, essas regras foram feitas por causa dela.

— Hm, não faça isso.. - Luna sussurrou para a garota mais velha, ao vê-la estender o braço para tocar na estátua, mas Dona Marta gritou antes que ela pudesse ouví-la.

— NÃO toquem nos artefatos históricos! - A garota parecia assustada, enquanto Luna revirou os olhos. Dona Marta era legal, só muito controladora. — E acima de tudo.. - voltou a subir as escadas. — Vocês nunca devem incomodar o professor.

— Luna, mostre a eles os quartos e explique sobre nossa rotina por aqui. E pelo amor de Deus, calce um sapato. - Dona Marta falou, se retirando e deixando a garota com os quatro irmãos.

— Ela é sempre assim? - A garotinha mais nova perguntou, um pouco assustada.

— Nem sempre. Apenas gosta de ter o controle.- Expliquei com um pequeno sorriso. — É um prazer conhecer vocês, meu nome é Luna, mas podem me chamar de Lu.

— Prazer, Lu. - Disse o garoto loiro, estendendo a mão com educação, essa qual Luna apertou de bom grado. — Meu nome é Pedro, e esses são meus irmãos Lúcia, Susana e Edmundo.

— Você também veio por causa da guerra? - Edmundo perguntou diretamente, fazendo Pedro o repreender pela indelicadeza.

— Tudo bem. - Luna disse para Pedro, começando a andar e incentivando-os a seguí-la. — Na verdade não, moro com o professor desde que me conheço por gente.

— Você realmente mora aqui? - Susana perguntou dessa vez, olhando ao redor. — Você deve gostar.

— É confortável, mas incrivelmente solitário. - A garota respondeu, seguindo o caminho amadeirado. — Esse é o quarto dos garotos. O da frente é o das meninas, o meu é o que esta no final do corredor.

— Uma casa desse tamanho e não tem quartos individuais para todos nós? Tá brincando. - Edmundo reclamou, esse garoto estava começando a encher a paciência de Luna.

— Cale a boca seu idiota. - Pedro repreendeu novamente.

— Não costumamos receber hóspedes, Edmundo. Qualquer reclamação, pode guardar para si. Não será ouvida. - Luna respondeu no mesmo tom, vendo os irmãos rirem do garoto que fechou a cara. — Bom, nosso café da manhã é às 07h, almoço às 12h e janta às 20h. O tempo não citado é nosso tempo livre, que é incrivelmente solitário quando não há ninguém para aprontar nada.

— Acho que vamos querer descansar agora, não é Lu? Susana disse para a irmã, que assentiu com a cabeça lentamente.

— Certo, claro que sim. - Ela disse, concordando com a cabeça. — Tenham um bom descanso.

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WAR OF HEARTS || Pedro PevensieOnde histórias criam vida. Descubra agora