where is Edmund?

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– E AGORA quer nos contar o que aconteceu ao Sr

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E AGORA quer nos contar o que aconteceu ao Sr. Tumnus? – pediu Lu, com os olhos fixos no Sr. Castor, buscando desesperadamente por respostas.

– Ah, é uma triste história – respondeu o Sr. Castor, sua voz carregada de pesar. – Muito triste mesmo. Mas não há dúvida de que foi levado pela polícia. Quem me contou foi um passarinho, que assistiu à cena.

– Mas para onde é que o levaram? - Pedro perguntou, sua preocupação evidente em cada palavra.

– Bem, iam em direção ao norte, quando os viram pela última vez; e, infelizmente, todos sabem o que isso significa. - O Sr. Castor abaixou a cabeça, uma sombra de tristeza passando por seus olhos.

– Nós não sabemos – disse Susana, enquanto a Sra. Castor balançava a cabeça com uma expressão sombria.

– Significa que o levaram para a casa dela. - Luna contou, fazendo os irmãos a olharem com dúvida. — Professor sempre me contou histórias sobre Nárnia, mas nunca imaginei que seriam todas reais.

– E o que vão fazer com ele, Sr. Castor? – perguntou Lúcia, seus olhos arregalados de apreensão.

– Bem – disse o castor –, nunca se sabe exatamente. Mas poucos podem dizer que lá entraram e de lá conseguiram sair. Estátuas! Dizem que está tudo cheio de estátuas de pedra: o pátio, a escadaria, o saguão. Seres que ela transformou... – Fez uma pausa e estremeceu. Luna não ficou para trás, sentindo algumas pequenas lágrimas nos olhos ao lembrar das histórias. – Que transformou em estátuas de pedra.

– Mas, Sr. Castor, não podemos... quero dizer, temos de fazer tudo para salvá-lo. É terrível... por minha causa!

— Não é apenas culpa sua, Lu. Eu também fui com você. - Luna disse, passando as mãos nas costas de Lúcia, para acalmá-la, enquanto trocava um olhar significativo com Pedro, transmitindo-lhe todo o seu apoio e carinho.

– Tenho a certeza de que você iria salvá-lo, se pudesse, minha menina – disse a Sra. Castor, sua voz cheia de ternura. – Mas como vai fazer para entrar naquela casa, contra a vontade dela, e sair de lá com vida?

– Mas a gente não pode dar um jeito? – perguntou Pedro, sua voz carregada de determinação. – Quer dizer, se a gente for disfarçado de... sei lá... de vendedores ambulantes ou de qualquer outra coisa... esperar que ela saia de casa... ou... Puxa vida! A gente tem de achar um jeito. O fauno arriscou-se para salvar minha irmã, Sr. Castor! Não podemos abandoná-lo assim, deixar que façam com ele uma coisa dessas!

– Não vale a pena, Filho de Adão! – disse o castor, sua expressão séria. – Nem vale a pena experimentar. Agora que Aslam está a caminho...

– Ah, é, fale de Aslam! – disseram as crianças em coro, sentindo uma mistura de esperança e excitação ao ouvirem esse nome.

– Aslam?! – exclamou o Sr. Castor. – Então não sabem?

— Eu tenho uma pequena noção. - Luna se gabou um pouco, seus olhos brilhando com entusiasmo e expectativa.

WAR OF HEARTS || Pedro PevensieOnde histórias criam vida. Descubra agora