Athena routledge, olhos verdes e cabelos castanhos morando dês dos seus quinze anos com seu melhor amigo Barry, expulsa de casa após uma crise de raiva cansada de todo o trauma que o "castelo" poderia causar
A princesa pogue que a anos não era mais...
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ATHENA ROUTLEDGE
Soltei um resmungo quando Rafe apertou a corda ainda mais nos meus pulsos e olhei feio para ele que deu risada se divertindo com a situação
- sabe, essa não era o jeito que eu imaginei te amarrar - sussurou perto do meu ouvido terminando de fazer o nó e virou meu corpo me obrigando a ficar frente a frente com ele e ergui as sobrancelhas
- pode ter certeza que se fosse para alguém ficar amarrado, seria você - retruquei abrindo um sorriso de canto e vejo ele pressionar um lábio no outro pensando na ideia e balançar a cabeça parecendo pensar na possibilidade e lutei contra o instinto de dar um tapa em seu ombro pelo seu sorriso safado e me lembrar que estava presa
- Cameron, tá tudo pronto - o homem de limbery falou quando fechou o caminhão onde a cruz tinha sido colocada e Rafe concordou erguendo a mão de quem pedia um minuto vendo o homem dar de ombros e sair dali
Senti Rafe passar a mão pelo meu cabelo e colocar uma mecha dele atrás da minha orelha, meus braços estavam presos para trás e ele certamente faria o mesmo com minhas pernas daqui alguns minutos
- tem certeza que quer ficar aqui sozinha e amarrada? - tá, esse pode não ter sido a melhor das minhas ideias, mas nós estávamos oficialmente com a cruz e seria um tanto estranho se ela sumisse comigo aqui, eu não queria que fosse assim a revelar que nunca estive do lado deles e sabia que não duraria muito
- eles já vão voltar, já está escurecendo - dei de ombros dando a certeza de que eu ficaria bem - pode ter certeza que eles irão atrás de você, principalmente o pope
- e então, você volta a ser minha? - perguntou e conseguia ver em seu rosto que ele não aguentava mais aquele plano que já tinha durado bem mais do que imaginávamos e concordei
- nunca deixei de ser - sussurrei colocando nossos lábios em um beijo lento me amaldiçoando por ter dado a ideia das cordas já que agora eu não conseguia tocar nele como queria - vai logo, eles ja estão voltando com certeza
- tá, tá bom - sorrio erguendo as mãos em sinal de rendimento e vejo ele pegar a fita e tirar um pedaço me arrancando uma reclamação quando ele colocou ela sobre meus lábios - eu também te amo amor
Suas mãos pegaram meu corpo e me colocaram no banco da igreja antes de prender minhas pernas com o que restou da corda que nem mesmo sei de onde tirou
Senti ele depositar um último selinho no topo da minha cabeça antes de piscar para mim e sumir pela porta da igreja, a noite já tinha chegado e estava uma brisa fria entrando me fazendo encolher e fechar os olhos
Isso poderia durar dez minutos ou uma hora inteira e eles estavam demorando bem mais do que eu imaginava já que foi o tempo de tirarmos a cruz daqui e colocarmos no caminhão e ainda colocar em prática toda essa palhaçada de me prender
