Capítulo 16

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    Restaurante Manuel Barranquilla

                  CHLOE BELMONTE
                       Colômbia | CO

Colômbia é linda e pitoresca à noite. As ruas estreitas vibravam com a vivacidade e música, havia vários jovens e mães com crianças.
Somente de noite a Colômbia começava a viver, porque durante o dia o calor é infernal.
Então chegamos ao restaurante, a parte da cidade que ficava mais cheia de pessoas a essa hora. Ao longo do calçadão, enfileiravam-se dezenas de restaurantes, bares e cafés.

- Emma fala: — Já já eu vou morrer de fome, vou cair no chão e não vou levantar mais".

- Sophia fala: — Prima, você é exagerada demais.
— O que está acabando comigo mesmo é a falta de álcool no sangue. Olhem só aquele restaurante, vai ser o lugar ideal para nós.

- Chloe fala para Sophia: — Você fica quieta, já escolhemos o restaurante que vamos ir desde que saímos da sua casa...

MANUEL BARRANQUILLA é um restaurante elegante, com poltronas, sofás e cadeiras brancas, tem mesas de vidro e de madeiras.
Por toda a parte, havia velas acesas e o teto é enorme, com toldos feitos de lonas para as velas de embarcações, que ondulavam ao vento e davam a sensação de que todo o restaurante se elevava no ar. Os compartimentos onde as mesas eram colocadas separavam-se uns dos outros por vigas de madeira espessas, às quais foi fixada a estrutura da cobertura removível da lona. Um lugar leve, arejado e mágico. Apesar do preço bastante alto, fervilhava de gente.

- Chloe então acena para o garçom e, logo depois, graças a alguns euros, sentamo-nos confortavelmente nos sofás, virando as páginas do cardápio. Eu e meu look não passava despercebido no ambiente.
Eu tenho a impressão de que todos estavam olhando exclusivamente para mim, pois, no meio de todo aquele ambiente, eu estava brilhando como uma lâmpada.
"Eu sinto que estou sendo observada, mas quem poderia adivinhar que iríamos jantar em um restaurante desses.
- Chloe sussurra para o Richard Rios, com um sorriso tolo e com um ar de satisfação.

- Richard Rios olha em volta cuidadosamente, se inclina para mim e cochicha em meu ouvido: — Você tem mania de perseguição, pequena, então, deixe que olhem.

Enquanto eu estou distraída Richard Rios tira uma foto minha...

- Richard Rios tira essa foto distraída minha e fala: — Você está deslumbrante Chloe!

Dou mais uma olhada e, aparentemente, ninguém estava prestando atenção em mim, contudo eu sentia como se alguém estivesse me observando.
Afastei de mim aquela doença psíquica herdada da minha mãe, então eu acho no cardápio o meu polvo grelhado favorito, acrescentei um refrigerante e eu já estava pronta para fazer o meu pedido. O garçom, apesar de ser colombiano, era também italiano, o que significava que não deveríamos esperar que fosse um ás da velocidade, então esperamos um pouco até que ele decidisse vir até nós para que pudéssemos fazer o nosso pedido.

- Chloe então fala: — Preciso ir ao toalete, olhando para todos os lados.
No canto, ao lado de um lindo bar de madeira, encontrava-se uma pequena porta, então eu vou em sua direção. Passei pela porta, mas infelizmente atrás dela havia apenas uma pia.
Eu dou uma volta para retornar e então esbarro com ímpeto em um sujeito que estava em pé à minha frente. Eu gemi quando a minha cabeça foi ao encontro do rígido torso masculino.
Curvada, massageando minha testa, olhei para cima. Diante de mim estava um homem alto e bonito.
— Eu já não o tinha visto antes?

O seu olhar gélido me atravessou completamente. Eu não conseguia me mover enquanto ele me olhava daquele jeito, com os seus olhos castanhos.
Havia alguma coisa nele que me assustava tanto que, por um segundo, me senti enraizada na terra.

Nas mãos do Richard RiosOnde histórias criam vida. Descubra agora