Capítulo Sete: Intelectuais de Merda

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Notas Iniciais:

Não é o melhor capítulo que já escrevi, mas é um capítulo.

Obrigada pelo apoio nos capítulos anteriores. Seus votos e comentários me significam tanto. Um abraço para cada um de vocês, obrigada pela atenção e por seus tempos.

(Principalmente pela paciência.)

Boa Leitura!

*

O celular continuava vibrando, enquanto ambos os adultos o encaravam de maneira receosa. ___ com as mãos apoiadas no peitoral do maior, apenas levantou a cabeça o suficiente para encarar a tela. Ela odiava aquela coisa, uma caixinha tão perturbada.

- Droga. - Ela se estica. - É o alarme. - E suspira.

- Alarme? Nessas horas? - Francis parece confuso, enquanto a mulher vira a tela na direção dele.

- William bagunçou no meu celular de novo, provavelmente. Olha o nome desse alarme.

E Francis aceitou, descendo o olhar e encontrando um conjunto de letras e emojis aleatórios como título, enquanto o alarme brilhava.

"AThsiYgan3299pfjkl🚐🚔🚙🚜"

- Bem, eu me sinto atentado a perguntar o motivo dos emojis de carro.

Francis saiu de cima dela, sentando-se de volta ao seu lugar, buscando sua camisa e gravata para vesti-las novamente.

- Ele ama carros. Acho que é comum para algumas crianças. Provavelmente William se empolgou ao ver que podia simplesmente "digitar" figurinhas pequenas na tela.

Fazendo aspas com os dedos, ____ explicou, enquanto Francis achou interessante, até se lembrar que tinha casa para voltar.

*

- Escuta aqui, seu porra. É bom você deixar sua mãe bem longe do meu pai, você está me entendendo?! - a baixinha suspira, ajeitando a mochila nas costas, enquanto eles faziam a trilha do percurso do acampamento alugado pelas escolas regionais por um período. Encurralando o mais alto quando o grupo já estava longe.

- Do que você está falando, sua maluca?

- Sua mãe está seduzindo o meu pai, tentando ficar com meu ele!

- Ei, cale a boca! É o seu pai que está tentando comer a minha mãe, idiota! Eu os vi se pegando no sofá há dois dias.

Henry suspirou, parando um pouco para tomar fôlego. Anastacha estava alguns passos atrás.

- Isso é algum tipo de desculpas? Está tentando jogar a culpa em alguém? - ajeitando as "Marias-Chiquinhas" em seus cabelos, a menor desconfiou.

- Não estou.

Henry ajeitou a mochila nas costas e continuou andando na trilha do parque estadual, qualquer aluno poderia pegar a trilha que quisesse, desde que voltassem ao acampamento no horário combinado pela equipe. Era um lugar lindo, familiar e seguro. E bem monitorado.

- Ei, espera aí. - Anastacha corre atrás, bastante ofegante. Alcançando Henry e colocando uma mão no ombro dele para se apoiar. - Maldita seja essa trilha de merda, eu odeio esse lugar.

Henry achava graça o quão desconfortável Anastacha ficava no campo, qualquer lugar com muitas árvores, mato e insetos. Ela odiava, possuía pavor e uma certa fobia. Se não fosse por precisar de nota, provavelmente ela teria faltado.

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⏰ Última atualização: Jun 03 ⏰

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