Era uma manhã de Outubro mascarada de Junho, estava um tempo ótimo, os pássaros que rodeiam a minha casa de campo, para a qual me tinha mudado há 2 meses, cantavam frenéticamente. Pouco mais me lembro dessa manhã, sei que era dia 30 de Outubro de 2011, o primeiro dia do resto da minha vida.
Nesse dia eu tinha uma festa de aniversário de uma colega que conhecia há 1 mês ou nem tanto, sinceramente não sei porque me convidou, não falavamos muito, eu na realidade nem gostava muito dela, mas adorava festas e mesas cheias de comida, por isso disse que ia. Golpe de sorte.
Cheguei a casa dela, atrasada como sempre, tenho um problema com relógios, eles andam mais rápido quando estou no computador ou a ver televisão e, claro, também tenho um problema com despedidas, o que me faz nunca querer sair da cama. Quando cheguei a casa dela estava toda a gente, dez raparigas de 12 anos com a mania que são gente, a sair para a rua com a ideia de ir andar de patins e jogar á bola, ideia que na realidade soava-me mais a desculpa para poderem sair de casa ás 20h sem um adulto a vigiar, no entanto concordei, também para não ficar em casa da aniversariante sozinha.
Depois de alguns minutos na rua aparece um grupo de rapazes, na verdade nunca liguei muito a rapazes o que me fazia ter imensos amigos rapazes e nunca ter namorado porque eles sabiam que eu não ligava nenhuma a namoros, mas havia uma rapariga na festa, a Margarida, que andava sempre atrás de rapazes e conhecia todos os rapazes daquele grupo, de quatro rapazes, principalmente porque dois deles eram ex's dela. Eu conhecia 3 deles de vista e pelo nome, era o Diogo, o Telmo e o Paulo. Mas o quarto elemento do grupo, o do cabelo grande e estranho, olhos castanhos claros á luz dos candeeiros que já se tinham ligado, o do sorriso gigante...esse eu não conhecia, nem nunca tinha visto, mas ele sorria-me e tentava sempre vir ter comigo, algo que eu também gostava que ele tivesse conseguido mais vezes mas era sempre intersetado por Hélia, uma amiga minha que lhe achou muita piada e que não o deixava por nada, mesmo que ele fugisse. Enquanto via Hélga atrás do Henrique, o tal rapaz, falava com Paulo e comentei que nunca tinha visto Henrique em toda a minha vida, ao que ele respondeu que aquele rapaz que eu pensava ter a minha idade e que parecia tão criança, tinha mais 3 anos que eu e andava no décimo ano na secundária á frente da minha escola. Eu não acreditei o que fez com que Paulo pedisse ao Henrique para me mostrar o cartão da escola dele, e ele assim o fez, e essa foi a primeira vez que gozei com ele, que o vi, que tive uma conversa com ele, que vi o meu reflexo nos olhos dele, que esqueci tudo á minha volta.
Foi assim que me apaixonei á primeira vista.
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"Depois da tempestade vem a bonança"
Romance"Depois da tempestade vem a bonança" é uma história veridica que tem como principal objetivo fazer com que as pessoas tenham esperança e não desistam do amor. É esta a história apaixonante que penso todos os dias.