CAPÍTULO 4

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— Ah, não, cadê a Alyssa que eu conheço? Além disso, os professores devem comparecer também! — Tenta me influenciar.

Olho para ela de canto, eu entendi bem o que estava querendo dizer. Talvez não seria má ideia e seria uma oportunidade informal de vê-lo, já que a probabilidade agora seria encontrá-lo apenas em aulas.

Voltei para a sala, a fim de participar das aulas seguintes, mas eu não era a mesma, estava pensativa e um pouco aérea, poderia dizer que foi demorado, mas estava tão distante que nem ao menos vi a hora passar, chegando o momento de ir embora.

Eu não o vi mais, saí de lá, encontrei Jacob, que já aguardava na hora marcada no estacionamento, e olho para onde ele deixou seu carro, não estava mais lá, mostrando que já deveria ter ido embora. Eu sabia estar sendo mimada e egoísta por querer insistir em algo que poderia prejudicá-lo, mas ninguém precisava saber de absolutamente nada, seria ótimo saciar essa curiosidade.

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Cheguei no apartamento depois daquela manhã cansativa e, para minha surpresa, minha mãe estava lá junto ao meu pai, sentados no sofá da sala de estar junto a Vivian conversando animadamente. Minha mãe fica de pé, caminha em minha direção de braços abertos, sempre muito amorosa.

— Oi! Minha filha, que saudade. — Ela beija os meus cabelos.

Retribuo o abraço, parece que ela estava adivinhando, eu precisava daquele abraço realmente. Eu não poderia ter pais melhores, que desde sempre foram amorosos e prestativos, dedicados a nos dar tudo aquilo que dinheiro nenhum seria possível comprar: amor!

 Sempre estiveram presentes e focados em nos mostrar o melhor lado da vida, apenas começaram a viajar depois dos meus vinte anos quando comecei a faculdade, notaram termos capacidade o suficiente de lidar com tudo sozinhos, mesmo assim estavam ali constantemente.

— Que surpresa, mãe… papai... — Olho para ele.

Meu pai já estava de pé esperando que eu saísse do abraço dela e enfim o abracei com muito amor, ele me segura forte fazendo com que tirasse os pés do chão, eu dou gargalhadas, como era de costume, desde muito pequena.

— Por que não avisaram? Assim me preparava para receber vocês. — Afasto-me sorrindo.

— Sua mãe não falava em outra coisa, então decidimos de última hora — meu pai afirma.

— Já viram o Theo? — pergunto.

— Que tal uma tarde nós quatro? Quero meus filhos juntos. Penso em visitar Mary — minha mãe sugere.

— Claro, mãe, vamos ver a vó Marry! — Sorrio animada.

Eu sempre ia até lá vê-la, mesmo com a idade avançada continuava forte como conheci desde pequena. Minha mãe sempre contou com muito amor o quanto ela foi essencial na vida dela, meu pai deixou a mansão que eles moravam para ela e Jacob com a sua família.

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lmoçamos em meu apartamento, tomei um banho e me vesti confortavelmente, depois seguimos para o apartamento de Theo para de lá irmos para a nossa antiga casa, onde agora pertencia à Mary. Depois de um bom tempo chegamos no endereço e quando entramos Alef, filho mais velho de Jacob estava cuidando do jardim.

Descemos do carro todos animados, seguimos em direção a casa que sempre que eu vinha me batia uma nostalgia incrível. Cresci ali e conhecia cada canto daquela casa. Eu também tinha a vó Meredith e o Kevin, também a tia Claire, mas ela morava em Paris, era uma renomada estilista e eu adorava passar férias por lá.

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