Lactação - papai Tommy

Harry está com fome

Capítulo 1

Harry está com fome

        Alguém o estava observando – foi a primeira constatação de Riddle. Seus olhos continuaram fechados, apesar do perigo iminente, sua mente estava exausta o suficiente para não encontrar forças para reagir.

        Internamente ele desejava que, quem quer que fosse o dono da presença próximo a sua cama, terminasse rapidamente com oque veio fazer para que pudesse voltar ao mundo silencioso dos sonhos. Desejando a escuridão sem sonhos á acordar e encarar novamente sua rotina de pai por um acaso.

        Suas preces internas de um ataque rápido e certeiro caíram em terra ao sentir algo úmido pressionar contra seu mamilo aparente abaixo da camiseta leve de dormir, seguido de balbucinos sem significado, mas, para aquele que exclamava, era como um planejamento de como concluir um plano obscuro as escondidas.

        O lorde respirou fundo, sua mente acordando de maneira veloz ao entender quem estava ao seu lado – a perspectiva deste se machucar sendo mais pertubadora do que ser atacado enquanto dormia. Contento seu desejo de suspirar, tocou cegamente a cabeça da criança, errando algumas vezes até que sentisse as revoltas madeixas.

        — Já acordou? – a pergunta saiu como um resmungo, sua voz rouca pelo sono.

        Mesmo com os olhos fechados, Tom conseguia sentir o sorriso de janelinhas se formando na face do menor, seu entusiasmo ao notar que o lorde estava acordado não sendo contido de nenhuma forma. Sua magia crepitando de maneira reconhecedora ao redor, indicando seu uso que o ajudou a subir na cama, além dos óbvios sentimentos positivos espelhados.

        Riddle esfregou o rosto, abrindo os olhos lentamente – como se caso o fizesse de tal forma veria que ainda estava sonhando e não havia nenhuma criança faminta ao seu redor.

        Infelizmente a criança ainda estava ali, sorrindo da forma que o sonserino sabia que estava fazendo antes mesmo de ver.

        — Harry – chamou sua atenção – deveria estar no seu quarto.

        O garotinho fechou o sorriso imediatamente para fazer beicinho, arregalando os olhos como um cachorrinho tentando conseguir comida, não indicada pelos profissionais, ao dono. Soltando murmurios de bebê, se moveu até estar novamente próximo aos seios pesados do lorde, cheios de seu alimento, abertando os lábios contra a blusa para logo a puxar suavemente, indicando seu desejo.

        Lançando um Tempus, Riddle só pode gemer copiosamente.

        — São quatro da manhã! – lamentou – não poderia ter esperado mais algumas horas?!

        Harry piscou, puxando novamente a camisa do lorde.

        — Maldito dia que resolvi cuidar de você – resmungou para si mesmo. Alto o suficiente para a ideia penetrar em sua mente, mas baixo o suficiente para que a criança não escutasse e absorvesse.

        Desistindo de manter o leite refém, o homem suspirou, levantando sua camisa o suficiente para expor o peito inchado, sua auréola amarronzada com resquícios de mordidas das últimas mamadas.

        Riddle deixou o ar sair, fechando os olhos novamente, tentando relaxar e voltar a dormir. Ele pode sentir o movimento da criança, a forma como abocanhou ansiosamente seu mamilo, passando a sugar seu leite tão avidamente. Hora ou outra cantarolando satisfeito, para sorrir quando pegasse Tom o encarando. O lorde, por sua vez, apenas suspiraria e incentivaria com um toque suave em seu cabelo, sua criança a se alimentar até que estivesse satisfeito – embora ele, muitas vezes, apenas soltasse seu mamilo quando adormecesse.

Harry – 3 anos