Harry não quer voltar para hogwarts

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Notas do autor
Por algum motivo essa semana foi barra pra escrever qualquer coisa, tanto que quero apagar tudo oque tentei escrever nesse meio tempo. Eu tenho, tipo, vários rascunhos de capítulos pra essa estória mas eu simplesmente não consegui escrever nada, sem motivação nenhuma. Mas não queria deixar vocês sem, depois de tanto tempo de espera, então tentei escrever algo novo, particularmente, eu odiei, mas talvez escrever sobre algo não planejado me ajude a voltar com os planejados e finalizar eles.
Tenham uma boa leitura 🌸❤️

⚡⚡⚡

Capítulo 10

Harry não quer voltar para hogwarts

        — Harry – o lorde chamou, tentando soar o mais calmo possível, mesmo que seus punhos cerrados em cima da mesa e o maxilar travado passassem a ideia oposta – você precisa voltar pra hogwarts – frisou.

        Quando Harry começou a aparecer quase todas as noites, desde que seu primeiro ano começou, no quarto de Riddle, o lorde não o impediu de imediato, imaginando que a estranheza do ambiente e toda a novidade mágica e social estavam sobrecarregando seu menino, logo, não o recusaria e daria o conforto que fosse necessário para que este relaxasse. Harry aparecia apenas à noite e voltava antes da primeira aula; enquanto suas fugas não fosse um especilho para sua educação, o lorde não se importaria.

        No momento ele se arrependia de tal pensamento, com Harry agarrado a sua pele, escondido abaixo de sua camiseta de algodão, se recusando a sair não importasse o quanto Marvolo tentasse o dissuadir.

        — Não! – Respondeu mal humorado.

        — Harry. Eu estou realmente tentando me controlar aqui.

        — Eu não vou voltar pra lá e você não pode me obrigar!

        — Garoto, um Cerberus não vai te atacar na escola! Apesar dos professores incompetentes, tenho certeza que eles protegeriam os alunos.

        Harry murmurou de maneira inaudível, apertando os beiços contra o mamilo que estava começando a voltar ao seu estado plano pelo desuso. O lorde esfregou a testa, sentindo a dor de cabeça se concentrar em um único ponto lateral.

        — Você não pode se esconder embaixo da minha camisa para sempre.

        — Posso sim, se eu quiser. Eu não devia ter ido pra hogwarts, foi estúpido. Vou estudar em casa. Você pode me ensinar!

        — Você me lisonjea. Tenho capacidade suficiente para ensinar mais do que você aprenderia em hogwarts, mas essa não é a questão! – Emendou com rapidez, evitando que Harry criasse alguma esperança – Você precisa interagir com outras pessoas além de mim.

        — Você não se importou com isso nos últimos onze anos.

        — Óbvio. Narcissa não estava pegando no meu pé antes.

        O lorde sentiu o beiço emburrado ser formado na face de Harry.

        — Tinha que ser a tia Narcissa.

        — Por mim você continuaria aqui onde ninguém poderia te encontrar, mas aparentemente isso é contra os "direitos básicos da criança" – fez aspas com apenas uma mão, um gesto inconsciente já que ninguém estava vendo – e como você só vai conseguir se desenvolver bem se souber como interagir com outras pessoas.

        Houve um momento de silêncio antes que Riddle pudesse ouvir um leve fungar. Seus braços imediatamente rodearam sua criança.

        — Eu odeio isso...

        — Eu sei, Harry, eu sei. Seus medos são válidos, mas é importante que você tente. Se continuar cedendo a menor pressão, eventualmente você não conseguirá nem mesmo olhar as pessoas nos olhos!

        — Eu não consigo olhar as pessoas no olhos.

        — ...Você me entendeu, não se faça de tolo.

        Harry riu suavemente.

        — Eu entendi. Vou me esforçar.

        — Bom – o lorde relaxou contra sua cadeira.

        Sentindo a respiração do lufano em seu peito, o lorde moveu uma de suas palmas até que estivesse atrelada nos cachos levemente suados. Um momento depois Harry pareceu ter parado de debater consigo mesmo e saiu para que pudesse encarar seu lorde face a face.

        Marvolo segurou uma de suas bochechas, limpando um rastro de suor brilhante com a manga de sua camiseta.

        — Você precisa de um banho.

        — Posso ficar um pouco mais? – pediu, os olhos baixos e mãozinhas inquietas – prometo não fugir no meio da aula de novo.

        — Não se preocupe com isso. Severus de longe é meu comensal mais agradável.

        — Então por que continua com ele?

        — Ele é habilidoso, e leal a causa.

        Harry franziu a testa.

        — Se você diz – murmurou. O lorde respirou fundo.

        — Banho e cochilo antes de voltar para a escola? – Harry gemeu, amuado, deixando que sua testa caísse contra o ombro de Marvolo.

        O sonserino brincou com suas madeixas, divertido.

        — Talvez...?

        Com uma leve acaricia na lateral de sua face, Riddle se sentiu generoso, sabendo que não seria fácil para sua criança se adaptar a uma mudança tão grande.

        — Pegue logo oque você quer antes que eu me levante.

        Seus olhos cor de avada brilharam, um leve traço de sorriso beirando em sua expressão. Harry se moveu no colo do lorde, ajeitando sua postura para melhor acesso ao peito. Marvolo inclinou a cadeira levemente com sua magia para facilitar o acesso de sua criança, a camisa sendo levantada logo em seguida de maneira a não permitir que Harry se escondesse abaixo das vestes do lorde.

        O sonserino cantarolou suavemente, sentindo os movimentos de sucção familiares — negaria se questionado, mas no íntimo, o infame lorde das trevas sentiu falta de segurar seu menino. Tendo sido moldado através da criação de Harry, Marvolo não havia percebido o quanto pequenas coisas como essa trariam saudades quando a criança estivesse na escola de magia e bruxaria.

        Estava tudo bem. Eles iriam superar isso.

Harry – 11 anos

Lactação - papai TommyOnde histórias criam vida. Descubra agora