Cap 52

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Tyler narrando...

Eu: O que disseram?

Perguntei assim que eles entraram no local.

Caterin: Os clãs e alcatéias estão se reunindo. Vão intensificar o treinamento.

Falou e suspirei.

Caterin: Vou me juntar a eles.

Falou antes de sair. Senti uma mão em meu ombro e me virei.

Eu: Isso é suici***.

Falei.

Juan: Eu sei, infelizmente não temos outra opção. Mas...

Ele fez uma pausa e eu o olhei.

Juan: Vamos estar aqui para o que der e vier.

Falou e eu assenti.

???: Tyler?

Me virei e vi minha mãe e meu pai. Não me importei se os outros estavam olhando. Corri até eles e os abracei. Respirei fundo contendo minhas lágrimas.

Michael: Toda a alcatéia está reunida.

Falou e eu assenti. Teríamos que juntar forças e recursos. Uma guerra demanda tempo e condições.

Tereza: Onde está ela?

Perguntou.

Eu: Dormindo.

Falei e suspirei.

Tereza- Temos que achar um lugar para ela ficar enquanto a guerra estiver ocorrendo.

Falou.

Eu: Sim, vou leva-la para a casa do pai dela.

Falei.

????: Eu vou para a guerra.

Nos viramos e vi Livy. Seus olhos estavam inchados e vermelhos, seus lábios ressecados, seus cabelos frizados, seu rosto molhado.

Eu: Meu amor, por que não está dormindo?

Perguntei.

Livy: Acha que eu não sei o que está fazendo? Eu vou para a guerra.

Falou e eu respirei fundo.

Eu: Livy, a guerra não é uma brincadeira. Não é como um jogo em que se morrer, você renasce.

Falei sério.

Livy: Não ligo. É meu filho... Eu... Ele precisa de mim... Eu... Eu vou ficar bem. O que eu tenho que fazer? O que eu tenho que aprender?

Perguntou. Seu desespero era notável. Tereza me olhou como se perguntassem se precisava fazer algo a respeito disso. Apenas neguei com a cabeça e olhei para Livy. Me aproximei.

Eu: Livy, em uma guerra, pessoas perdem a vida.

Falei tentando fazê-la mudar de ideia.

Livy: Eu não ligo. Eu não vou perder meu filho.

Disse e eu suspirei vencido. Não queria que ela fosse, mas também não podia impedir. A abracei e trouxe sua cabeça para meu peito. Ela escondeu o rosto em minha blusa e suas lágrimas me molharam, mas não me importei com isso.

Tereza: Eu... Vou fazer alguma coisa pra ela comer.

Disse saindo do local. Encaminhei Livy até o quarto e ela se sentou na cama.

Eu: Pode dormir se quiser. Eu vou te acordar quando... Tudo começar.

Falei e ela me olhou com os olhos molhados.

o lobo e a humanaOnde histórias criam vida. Descubra agora