Capítulo 4

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Suzan

Fechando á porta do banheiro, pego vários papéis toalhas, tentando secar o líquido, Raquel entra logo atrás de mim, e fica me olhando com uma cara de sonsa, acho que estou tão irritada com tudo isso. Que solto uma longa lufada de ar.

_Olha só meu estado, me pegou de surpresa. Disparo levantando as mãos para o alto. Raquel dispara.


_Eu avisei, que corria esse risco, ainda mostrou que é toda atrapalhada. Mas pelo menos soube responder ele na altura. Acho que ele não esperava essa reação sua. Achei bem feito, fala o que quer, escuta o que não quer.


_Raquel quando olhei para frente e vi aquela imagem dele, primeiro pensei que estava delirando, que foi as doses de tequila, mas aí você veio esbarrou em mim e me desequilíbrio, quando estava nos braços dele, vi que era real.
Você viu continua lindo, mas forte do que anos atrás e aquela barba meu Deus, aquilo ali é para tirar o equilíbrio de qualquer mulher. Acabamos gargalhando.


_Concordo com você suzan ele está mas bonito do que anos atrás, mas não vale nada. Só para te lembrar.


_ Mas é claro que já sei disso, não esqueço do quanto sofri com nosso rompimento, por isso sou do jeito que sou. Pego sem me apegar, aquele cara me deixou na fossa, por muitos dias. Agora chega de conversa fiada, a nossa noite está só começando. Vamos beber mas umas doses de tequila.

Raquel concorda comigo e fomos em direção ao bar, já se passaram horas que chegamos e estamos  dançando, suadas. Não encontrei mas o infeliz, minha bexiga dá sinal de vida, a parte ruim de beber tanto, e que toda hora da vontade de ir ao banheiro. Aviso à Raquel antes de sair.

No caminho vejo vários casais se pegando, quando a bebida entra o fogo sobe, estou chegando perto, vejo aquele indecente, descarado. Finjo que não o vi, duas meninas sai do banheiro, caminho para dentro e vejo que estou sozinha, faço meu xixi tranquilamente. Quando estou enxugando minhas mãos a porta é aberta, levanto meus olhos para ver quem estava ali. E fico já com corpo tensionado quando vejo que é o Ravi.

_O que faz aqui?  Tá vendo que é banheiro FEMININO, disparo irritada , ele sempre consegue me tirar do sério sem nem ao menos abrir a boca.

_ calma , calma , agora será sempre assim que irá me receber, tantos anos longe. Pensei que você já tinha superado.


Ele diz isso assim como se ainda tivesse algum efeito sobre mim.

_Te superei a muitos anos, você é que não cansa de me perturbar, se me dá licença estava de saída.

Ele estava parado de frente a porta. Tento passar pela sua lateral para sair dali o mais rápido possível, ele segura meu pulso e me puxa em direção ao seu peito. Fui abrir a boca para contestar essa loucura e sou engolida em um beijo sôfrego, um beijo com tanta intensidade, nossas línguas se chocam  uma com a outra, pareciamos desesperados por aquelo momento. Seu gosto continuava o mesmo mentolado, misturado com sabor do whisky, aquele mínimo de contato íntimo, já me despertou, uma das suas mãos apertando a minha cintura e a outra indo de encontro com meu cabelo puxando o, fico embriagada, uma energia sexual. Só paramos o beijo quando faltou ar para nós dois. Olho para ele ainda inebriada pelo momento, ele volta a me beijar.
Sou arrastada para perto da pia e com um solavanco ele me ergue para sentar na bancada. Voltamos a nós agarrar, dois loucos, parecíamos que iríamos nos fundir um no outro, ele vai cessando o beijo e vai deixando rastros de chupadas no meu pescoço, sei que amanhã isso vai deixar manchas horrorosas. Enfio minhas mãos dentro da sua camiseta e passo minhas unhas dando leves arranhadas, isso só faz ele descer suas mãos de encontro com a minha vagina. Já estava molhada, derretida nos seus braços.

Afasta minha calcinha para o lado e introduzi um dedo, arfo de tesão, voltámos a nós beijar com muita intensidade, ravi engolindo todos os meus gemidos, vai remetendo dois dedos dentro de mim, e pressionando meu clitóris, estou quase gozando, seu toque  me levando ao delírio. Então o gozo vem numa explosão, me desmancho em suas mãos chamando pelo seu nome.

Raviiiii oh oh oh

Estou tentando assimilar o que acabamos de fazer, e  sou despertada por barulhos, vindo da porta do banheiro, Ravi retira seus dedos de dentro de mim, passa pelo nariz inalando e depois chupa os dedos, aquele ato faz meu corpo pegar mais fogo ainda.
Bastou alguns segundos, recobrei minha consciência e sabia que isso era um caminho errado a se fazer. Pulo da bancada, tentando sair desta situação. 

_ Escuta Ravi, obrigada pelo orgasmo maravilhoso, mas não vai se repetir, o que tivemos ficou para traz. Minha vida seguiu, a sua também.

Passando as mãos no meu vestido, tentando conter essa confusão de sentimentos, caminho até a porta. Abro lá, me deparando com duas moças, escuto elas cochichar.

"mas que pouca vergonha, transando no banheiro. Tantos lugares , porque não pagam um motel".

Sem paciência, caminho de volta a área vip, nem me dei ao trabalho em olhar pra traz e tão pouco responder a menina, errada ela não estava, quanta libertinagem trancada no banheiro com aquele idiota. Pelo menos me proporcionou um orgasmo maravilhoso, ainda continua com as mãos mágicas. Dou um leve sorriso e faço minha caminhada para encontrar com Raquel.

Para Sempre SuaOnde histórias criam vida. Descubra agora