Capítulo 30

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Suzan


A maternidade parecia uma montanha russa, uma hora estávamos lá em cima, outra lá embaixo, ninguém nos preparou para o que iríamos enfrentar, a privação de sono, os seios feridos, o corpo exausto depois de um longo dia com uma bebê cheia de cólicas.

Mãe não tem horário para comer, para tomar banho e muito menos para dormir, os primeiros seis meses da aurora foram de ajustes, mesmo com todo apoio que tinha, às vezes me batia um sentimento de solidão, ou que estava sendo falha como mãe.

Ravi sempre estava me apoiando, me ajudando, dizia que eu era uma mãe maravilhosa, mas mãe é um bicho besta. Agente sabe que faz de tudo pelos nossos filhos, mas nos culpamos por tudo. Tentei ao máximo levar maternidade de forma leve sem enlouquecer.



Ela estava com sete meses, era uma bebê muito sorrinhosa, calma, só não podia se estressar quando queria algo, porque aí era chororó até conseguir o que queria. Ravi falava que ela tinha meu temperamento. Era uma criança muito mimada, quem não mimaria essa lindeza, Raquel e Raul tentava ao máximo estar presente na vida dela, aurora tinha sorte de ter dois dindos apaixonados por ela, minha mãe sempre vinha nos visitar a cada dois meses, os meus sogros vinham nas datas comemorativas do ano, mas todos os dias falamos por chamada vídeo para eles sempre estar presente na vida dela.





Voltei ao trabalho aos poucos, jurava que voltaria com tudo quando ela tivesse seis meses, mas quem disse que a minha consciência deixou, tivemos que contratar uma ajudante para cuidar da nossa casa, dona Vilma, ela já costumava fazer limpeza na ...

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Voltei ao trabalho aos poucos, jurava que voltaria com tudo quando ela tivesse seis meses, mas quem disse que a minha consciência deixou, tivemos que contratar uma ajudante para cuidar da nossa casa, dona Vilma, ela já costumava fazer limpeza na casa onde Ravi morava antigamente, então era uma pessoa de confiança, e era ela quem cuidava da aurora na parte da tarde enquanto estava no escritório trabalhando, Ravi sempre chegava primeiro em casa, então ele que cuidava da rotina dela da noite de dar o jantar, brincar com ela depois da banho e colocar para dormi. Quando chegava em casa ela já estava dormindo. Era um pai muito presente, sabia exercer seu papel muito bem. Era apaixonada nessa nova versão dele sendo pai.



Tinha acabado de chegar em casa, aquele silêncio presente, um cheiro floral de limpeza

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Tinha acabado de chegar em casa, aquele silêncio presente, um cheiro floral de limpeza. Passei no quarto dela e estava dormindo em um sono sereno e profundo, dando um cheiro em seus cabelos. Aquele perfume de bebê que tanto amava. Minha filha era meu mundo, meu tudo. Que amor era esse que nos fazia sentir sufocados, não tinha uma vida antes dela que fosse melhor do que essa que estou vivendo. Daria o mundo se fosse preciso por ela, era um amor tão grande.


Para Sempre SuaOnde histórias criam vida. Descubra agora