To Undercover Commander

𝕆 𝔻𝕀𝔸́ℝ𝕀𝕆

Violet apareceu no quarte mais tarde, provavelmente que Nolon foi contra mim e curou os ossos e o braço deslocado.
Imagino quando ela tentar subir em um dragão, vai ficar dependendo dele até quando?

- Vejo que esta melhor. "Observo quieta em meu canto a interação de Rhiannon e Vio." Você está de volta.

- Perdi uma roupa mas sim.

- Você pode conseguir outro amanhã. Não se preocupe.

-Até a luta dos tatames vou estar bem. Mas não posso tirar meu braço da tipoia.

Me deito e fecho meus olhos só queria estar com meus amores mas não. Tenho que passar tudo isso de novo. Estava perdida em pensamento até escutar.

- Era do meu irmão. Era o livro de Brennan.

A olho e ela olha pra mim. Concordo e ela sorri minimamente.

- É o diário dele.. Ele morreu a cinco anos atrás.

A melancolia fica de mais para suportar, Violet era muito apegada ao nosso irmão, mas eu? Eu era a protegida dele, e só os deuses sabem o quanto eu sofri com a morte dele, o quanto as lembranças doíam, as vezes que tentava ir encontrar ele.. A vez que chorei pela primeira vez nos braços de meu pai.

- Lil, se importa? "Apenas nego"

Paassa se um tempo, acabo fechando meus olhos e cochilando uns minutinhoos, quando vejo que todos estão dormindo, olho para a cama de Vio, e vejo que ela não está ali, suspiro fundo mas não posso ir atras dela. Fui convocada para o escritório da capitã Sorrengail, já sabia do que se tratava.

POV VIOLET

Quando vi o diário de Brennan as lágrimas queriam cair. Sentia o olhar calmante de Lilith, confesso que ela sofreu muito mais que eu, sabia como ela era apegada o mais velho, porque Mira não deu para ela?

- Lil, se importa? "vejo ela negar, suspiro fundo, eu imagino que ela saiba oque tem escrito ali."

As dicas que ele escreveu foram incríveis, as lagrimas queimavam meus olhos, de tanto que eu as segurava.

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Bato meu dedo em uma pedra, e doí tanto essa merda, eu acabo tropeçando na grama alta que cresce as redor do longo rio. A lua como sempre bela me acompanhando.
Uma vez Lilith disse algo que ficou marcada na minha família, entre os irmãos Sorrengail, oque ficou nosso lema:

"O lindo brilho da lua, sempre guarda os nossos melhores momentos, por isso, sempre e para sempre quando um sentir falta um do outro, olharemos para a lua, pois, ela sempre foi e sempre será nosso ponto de segurança, quando estivermos distantes."

Naquele tempo, todos erramos unidos, mas creio que até hoje todos fazem isso, por mais que ela mostre aquela casca dura por dentro, sei que ela é e sempre foi a mais forte de nos quatro, e que ela toda noite sofre pelas lembranças.

O rio Lakobos corre com o escoamento de verão dos picos acima, e as correntes são rápidas e mortais nessa época do ano, especialmente vindo da queda íngreme da ravina.
Não é de admirar que vários morreram ao tentar atravessar o parapeito, nosso esquadrão é o único até agora não perder ninguém, mas sei que esse é apenas o inicio.

Vou me aproximando do lago, apertando minha mochila com força contra mim, estava com um péssimo pressentimento de algo. Ao longo da antiga linha de carvalhos onde sei que uma videira de bagas de fonilee entrará na estação em breve. Maduros, os frutos roxos são azedos e poucos comestíveis, mas, colhidos prematuramente e deixados parra secar, farão uma excelente arma no crescente arsenal que nove noites de fuga me deram. Foi exatamente por isso que trouxe comigo o livro dos venenos.

Vendo a pedra que usei como ponto de referência nos últimos cinco anos, conto as árvores na margem do rio. "Um, dois, três," eu sussurro, localizando o carvalho exato que vou precisar. Seus galhos se espalham largos e altos, alguns até se atrevendo a se estender sobre o rio. Para minha sorte, a mais baixa é facilmente escalável, ainda mais com a grama estranhamente pisoteada por baixo.

Uma pontada de dor sobe pelo meu ombro enquanto deslizo meu braço direito para fora da tipoia e começo a subir pelo luar e pela memória. A dor rapidamente se transforma em uma dor, assim como acontece todas as noites enquanto Rhiannon está chutando minha bunda no tatame. Espero que amanhã Nolon me deixe sair da tipoia irritante para sempre.

A trepadeira fonilee se parece enganosamente com a hera ao subir pelo tronco, mas escalei essa árvore em particular o suficiente para saber que é essa. Eu nunca tive que escalar a maldita coisa em uma capa antes. É uma dor na minha bunda. O tecido se prende em quase todos os galhos enquanto eu subo, devagar e com firmeza, passando pelo galho largo onde costumava passar horas lendo.

- Merda. "meu pé escorrega na casca da arvore e meu coração para por um segundo, enquanto encontro um apoio melhor para meus pés, isso seria mil vezes melhor se fosse de dia, mas não estou afim de correr riscos. A casca arranha minhas mãos conforme vou avançando cada vez mais para o alto. Nessa altura, as folhas da videira são brancas, mal visíveis sob o luar manchado, sorrio quando encontro que estava realmente procurando.

- Aí está você! "as bagas roxas são uma linda lavanda verde. Perfeito"

Arranco as baganhas suficientes para encher o copo e enfio a rolha de volta. Ali encontro os cogumelos que comi. Já peguei o suficiente para passar o próximo mês de desafios, quando estou prestes a descer totalmente da arvore, vejo um movimento estranho, abaixo de mim.

Duas figuras em capas pretas - aparentemente o disfarce escolhido para esta noite - caminham sob a proteção da árvore. A menor se inclina para trás contra o galho mais baixo, removendo o capuz para revelar uma cabeça meio raspada de cabelo rosa que conheço muito bem. Imogen, a colega de esquadrão que quase arrancou meu braço dez dias atrás. Meu estômago se contrai, então dá um nó quando o segundo piloto escorrega de seu próprio capuz.

Xaden Riorson.

Fala sério. Mas que porra!