Naquele momento, Jisung se encontrava trancado na cabine do banheiro da emissora, sentado sobre a tampa do vaso sanitário. Os cotovelos apoiados nos joelhos e as mãos sobre a cabeça, bagunçando os fios de cabelo que eram apertados firmemente pelos dedos finos. Os olhos arregalados encaravam o chão em pânico, tentando descifrar o que tinha acabado de acontecer.
"Meu deus... O que foi isso?"
Não sabia da onde havia saído aquela coragem para falar de forma tão descarada com Minho mais cedo, talvez tenha sido o calor do momento e a euforia de poder encontrá-lo novamente.
Apertou os olhos, contorcendo o corpo como uma criança birrenta. Como iria encara-lo novamente? Sua maior preocupação naquela hora era sair do banheiro sem encontrar o mais velho, ansiando chegar em casa o mais rápido possível, fechar todas as porta e janelas, barrar qualquer fresta de luz e isolar-se do mundo até sua vergonha passar.
Respirou fundo, recompondo-se, procurando o aparelho telefônico para chamar por socorro ao seu querido empresário, que rapidamente o atendeu.
— Changbin... — Sussurrou, já preparado para escutar o sermão que com certeza viria.
— Jisung, pelo amor de Deus, onde você está? Te procurei por todos os lados e não te achei, você saiu depressa sem dar nenhuma explicação, fiquei preocupado.
— Vem me buscar aqui no banheiro, eu tô morrendo.
— O que você tá sentindo, Han?
— Eu tô morrendo de arrependimento, acho que vou dessa pra melhor a qualquer momento. Foi bom ter você como amigo. — Disse com a voz baixa e chorosa, sabia que o Seo não resistia a aquilo.
Changbin apenas bufou com o drama do mais novo. Com certeza ele estava encolhido com o celular nos braços e fazendo biquinho com os lábios, pensou, revirando os olhos e se levantando para ir atrás dele.
[...]
Alguns minutos mais tarde, os dois se encontravam no carro, sentados despreocupadamente sobre os bancos de couro, em completo silêncio e encarando um ponto fixo em meio ao estacionamento vazio.
Apenas ficaram ali daquela forma por algum tempo, para que o Han pudesse se recuperar do breve desespero que o consumiu. Jisung realmente admirava como seu empresário o tranquilizava em momentos como aquele, sem precisar dizer uma palavra sequer para trazer uma energia calma ao ambiente.
— Se arrependeu de assinar o contrato? — O Seo começou com calma, fazendo o possível para não pressionar o ator.
— Não, não é isso... — A voz era baixa e tinha um tom de incerteza, fazendo as dúvidas do mais velho aumentarem. — Acontece que eu encontrei o indivíduo e fui falar com ele.
— O Minho? — Changbin soltou uma risada baixa com a confirmação do outro. — E o que você disse?
— Isso não importa agora. Mas se eu saísse sozinho daquele banheiro eu com certeza ia trombar com ele, juro parece que ele me persegue, sinto até um arrepio.
— Mas você vai ficar evitando ele? Vocês vão trabalhar por meses no mesmo ambiente.
— Aah só não me lembra disso por favor. — Jisung resmungou, tentando rapidamente desviar daquele assunto. — Mas vamos almoçar agora hm? Você paga, que tal assim?
[...]
Duas semanas depois.
Minho suspirou cansado saindo do estúdio fotográfico, estava exausto. Nos últimos dias não tinha tempo pra nada, nem mesmo no ocorrido com Jisung tinha parado 'pra pensar. A rotina de ensaios, comerciais, gravações e eventos era desgastante, mas no fim, ainda amava o que fazia.
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Reputation | Minsung
Fiksi Penggemar[EM ANDAMENTO] Onde Han Jisung, no ápice do desespero, aceita uma proposta inusitada para salvar sua carreira. Ou Onde Lee Minho, um dos maiores nomes da indústria do entretenimento da Coreia do Sul, não esperava trabalhar com seu ex novamente.