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{POV DINHO}

Eu corro pra aliviar, a falta que é navegar em alto mar, incerto, eu vou sem saber voar quero cair em direção a água de braços abertos

Acordo com um fecho de luz eu meu rosto, acordo e vejo que não tem ninguém ao meu lado,me sento na cama me espreguiçando e em seguida me levantando indo em direção ao banheiro, faço minhas higienes e vou em direção a sala onde me encontro com S/N que estava sentada no sofá com uma xícara de cafe na mão.

Que seja um segundo de liberdade um beijo nunca é em vão

--Podemos conversar

--É claro que podemos...

--Você ta melhor?

-To sim, obrigada por se preocupar.

Naquele momento eu respiro fundo e vou ate a garota, me sento ao lado dela a olhando nos olhos.

--Você passou perfume?-Diz a garota

--É não...

--Ta cheiroso-A menina diz se aproximando e cheirando o meu pescoço oque me faz arrepiar

--Eu... Você já tomou os remédios para ressaca?

-Já, continua Dinho, você...

--Eu não sei explicar,talvez não sinta o mesmo, e desculpa chegar com tanta informação já assim, eu, eu... eu gosto de você, quando estou com você parece que o tempo para, aquela noite, na sua casa eu estava completamente sã do que estava fazendo,levemente alterado, mas ainda sã,lembro daquela noite como se fosse ontem... Eu gosto de você, eu te amo...

--Dinho...--Eu fico encarando a menina que rapidamente ataca meus lábios,doou passagem para a língua continuando o beijo, precisamos nos separar por conta da falta de folego, estávamos ofegantes e os lábios.

Ficamos o dia todo juntos,conversando sobre várias coisas e coisas que sempre quisemos dizer um para o outro,aproveitando a companhia um do outro, ela me fez assistir os shows do Jão e fiamos assim a tarde toda.

—Dinho, eu vou voltar pra casa

—Mas já?—Digo com uma voz de cachorro pidão

—To a quase 24 horas fora de casa, meus pais devem estar preocupados.

—ta bom...—Acompanho a menina até a porta de casa.—Quer que eu te leve?

—Não,não precisa, vou te dar trabalho.

—Não vai meu amor,deixa que eu te levo—Digo e pego as chaves que estavam penduradas no chaveiro, fecho a porta e seguimos até o elevador,pegamos o elevador e descemos até a garagem.
    Entramos nos carro e levo a menina até a sua casa, aviso chegando lá paro o carro em frente a casa da garota.

—Chegamos...- Digo e me viro para a menina.

—Merda eu esqueci a chave!

—Quer que eu ligue para eles?

—Sim por favor!

   Pego meu celular e ligo para Sérgio, a chamada fica fazendo seu  *pip* e ninguém atende, ligo para Samuel e que com poucos "pips" atende.

—Dinho?

—Sim mano, abre aqui o portão!

—Ce tá aqui?

—Sim, vim trazer a S/N

—Ata! Valeu, tô indo aí.

  O telefone desliga e eu o guardo no bolso e volto a me virar para a mulher que estava no banco do carona.

A irmã dos meus amigos-DinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora