Depois de pouco tempo, nós já estávamos na casa de Emy. Eu estava jogada de qualquer forma no sofá, e a loira fazendo alguma coisa que eu não fazia questão de saber o que era.
Um tempo depois, o barulho indicando que a campainha havia sido tocada ecoou pelo ambiente, fazendo com que a loira deixasse completamente de lado o que estava fazendo e indo abrir a porta.
Kuroo estava com seu típico sorriso no rosto, enquanto Kenma estava ao seu lado com a cabeça baixa e seu videogame na mão.
Eu fui até eles, dando um rápido abraço no moreno e um pequeno sorriso para o loiro, que retribuiu no mesmo instante.
Emy foi para a cozinha pegar algumas coisas para comermos enquanto fazíamos o trabalho, e eu fui até o quarto, sendo seguida por Kuroo que puxava Kenma pela mão.
Acabei deixando uma baixa risada escapar ao ver a cena, pelo fato deles parecerem ter uma relação de pai e filho as vezes, mas apenas continuei a andar.
Abri a porta com cuidado, deixando espaço para os dois passarem e entrando logo em seguida. Não demorou muito para Emy chegar e se sentar na cama com a gente, pegando e separando os materiais que nós usaríamos.
- Nós vamos fazer aqui? - Kuroo pergunta em um tom baixo, mas não impossível de escutar. Emy balança a cabeça em um sinal de "não", e eu a ajudo a pegar o que ela não havia conseguido, levando até a mesa da cozinha.
- Já está tudo aqui? - Kuroo pergunta novamente, e dessa vez quem responde sou eu. Nós nos sentamos, eu e Emy uma ao lado da outra, e em nossa frente, Kenma e Kuroo.
Nós combinamos de cada um fazer uma parte, para terminarmos mais rápido e termos a tarde livre para fazer alguma coisa. Segundo Emy, minha letra era a mais legível entre eles, então eu fiquei encarregada de escrever o que fosse preciso.
✧
Depois de um longo período de tempo, nós conseguimos terminar o trabalho. Continuamos na mesa, apenas conversando sobre experiências interessantes que já aconteceram em nossas vidas.
Peguei meu celular assim que escutei uma notificação, desbloqueando e vendo as várias mensagens que não havia respondido por preguiça.
Entre elas, a de Yachi estava no topo.
"Tenho uma festa para ir hoje a noite! Você e Emy podem ir comigo?"
Respondi, dizendo que iria ver se Emy estaria livre para irmos. Tirei print da mensagem, enviando para a loira, esperando com que seu celular notificasse e ela respondesse. Mas, provavelmente ele estava no silencioso, já que não emitiu nenhum som quando a mensagem foi enviada.
Entrei na conversa, deixando meu celular sobre a mesa, mais especificamente, em sua frente, esperando com que ela entendesse o recado e o pegasse.
Antes que Emy percebesse o aparelho, Kuroo o pegou, lendo rapidamente a mensagem e dando um leve sorriso, enquanto digitava algo. Apenas fiquei quieta, esperando com que ele me devolvesse para apagar qualquer mensagem que ele teria enviado para Yachi.
"Nós vamos!"
Foi o que o moreno havia respondido. O olhei confusa, esperando uma explicação.
- Vocês estão livres, né? - Seus lábios se curvam em um sorriso malicioso, esperando uma resposta. Logo quando Emy e Kozume negam, ele continua. - Vamos em uma festa hoje. - Pelo seu tom de voz, deu á entender que era uma afirmação, e não uma pergunta.
- Vamos? - Kenma olhava confuso para o amigo, sem entender o que estava acontecendo; mas também não estava surpreso, já que essa não era a primeira vez que Kuroo o arrastava para festas aleatórias, por não gostar de ir sozinho.
- Sim! Vamos ir para casa se arrumar. - Ele dá uma pequena pausa antes de continuar. - Saori, não esquece de me mandar o endereço.
Concordei com a cabeça, pegando o celular que permanecia sobre a mesa e procurando o contato do moreno.
Não percebi quando eles haviam ido embora, mas já tinha mandado uma mensagem avisando onde seria o local da festa para o mesmo. Se eu deixasse para mandar depois, provavelmente esqueceria, já que minha memória não é uma das melhores.
Emy estava no banho, então, em quanto isso, aproveitei para separar a roupa que usaria.
(Meu namorado bem gatinho né, rsrs
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐇𝐞𝐫 𝐄𝐲𝐞𝐬 - 𝖪𝗈𝗓𝗎𝗆𝖾 𝖪𝖾𝗇𝗆𝖺
RomanceApós mudar de escola, Saori não imaginou que se apaixonaria pelo "jogador antissocial" do time de Vôlei de sua nova escola.