Entre lágrimas

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Depois da fala de Gally, Mia se levantou e foi direto para a enfermaria, com uma pontada de raiva e ciúmes consumindo seu corpo. Finalmente, quando ela chegou, hesitou em bater na porta, virando de costas e saindo, com medo do que poderia ver. Por um momento, ela se virou novamente e bateu na porta.

Newt foi quem atendeu.

— O que está acontecendo? — Mia disse, tentando espiar atrás de Newt. — Lembra que eu pedi para conversarmos de manhã?

— Ah, me desculpe, Mia. Eu me esqueci. Mas pode falar agora — ele disse, com um tom sério.

— Mas é que... é meio complicado — Mia começou a dizer, mas foi interrompida por Newt.

— Então, tchau — ele disse, fechando a porta abruptamente.

Mia ficou ali, parada, atordoada pela reação de Newt. Ela queria explicar seus sentimentos, mas agora se sentia rejeitada e confusa. Respirando fundo, ela se afastou da enfermaria, tentando entender o que acabara de acontecer.

Newt, por sua vez, ficou olhando para a porta fechada por um momento, uma sensação de desconforto se instalando em seu peito. Ele sabia que havia magoado Mia, mas não conseguiu evitar a sensação de que algo estava errado. Preocupado com Teresa e suas próprias preocupações, ele não sabia como lidar com a situação delicada entre ele e Mia.

Mais tarde, enquanto estava na enfermaria, ele ouviu um som abafado de choro vindo da direção da cabana de Mia. Um instinto o impeliu a ir até lá e verificar se ela estava bem, mas algo o deteve. Ele não queria invadir a privacidade dela ou assumir que fosse sua responsabilidade consolá-la.

Newt franzia a testa, preocupado com o choro abafado que vinha da direção da cabana de Mia. Ele virou-se para Teresa, que estava ao seu lado na enfermaria.

— Você ouviu isso, Teresa? — ele perguntou, preocupado. — Parece que alguém está chorando. Será que é a Mia?

Teresa deu de ombros, parecendo não se importar muito. — Talvez. Mas a ela é forte, duvido que esteja chorando por algo bobo.

Newt balançou a cabeça,  um pouco convencido. — Mesmo assim, acho que devemos ir até lá. Está pessoa pode precisar de alguém para conversar, talvez.

Teresa hesitou por um momento antes de responder: — Acho que não é uma boa ideia, Newt. ela não precisa de nossa intervenção. Além disso, ela provavelmente preferiria lidar com isso sozinha.

Newt franziu ainda mais a testa, não concordando completamente com o que Teresa estava dizendo. Ele queria ajudar.

— Mas e se estiver precisando de ajuda? — ele insistiu.

Teresa deu de ombros novamente. — Se a pessoa quiser nossa ajuda, tenho certeza de que vai pedir.

Newt suspirou, sentindo-se impotente diante da situação. Ele sabia que Teresa tinha um ponto válido, mas ainda assim não conseguia evitar a sensação de que deveria estar fazendo mais para ajudar.

— Tudo bem — ele concordou finalmente, resignado. — Vamos esperar um pouco mais e ver se o choro para. Se precisar de nós, tenho certeza de que vai nos procurar.

Teresa assentiu com a cabeça, satisfeita com a decisão. Já sabendo que se tratava da Mia, pois a viu com os olhos indo embora cheio de lágrimas.

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Não revisei o capítulo, me desculpe se tiver um erro

Estou aceitando ideias, ok? Estou sem criatividade...

𝐋𝐀𝐁𝐈𝐑𝐈𝐍𝐓𝐎 𝐃𝐀 𝐎𝐁𝐒𝐄𝐒𝐒Ã𝐎 ⁿᵃ ᶜᵒʳʳⁱᵈᵃ ᵖᵉˡᵃ ˡⁱᵇᵉʳᵈᵃᵈᵉOnde histórias criam vida. Descubra agora