Mizuma Rei chega à U.A, melhor academia para aspirantes a herói do Japão.
Com seu jeito distante e um senso de humor sombrio, Rei vai encarar muitas coisas nessa nova jornada da sua vida; alegria, medo, raiva e o menos esperado, o amor... Será ela c...
Acordo e Juuzo está espalhado na cama parecendo uma estrela do mar. Vou até o banheiro me arrumar depois de pegar roupas simples para passar a manhã antes do treino, um vestido de alcinhas preto que fica justo no meu corpo. Olho no espelho e meus olhos continuam vermelhos por conta do ocorrido no treino de ontem, só espero que até amanhã tenham voltado ao normal, ou meus colegas na U.A. vão notar.
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Nunca pensei que além de controlar o corpo de uma pessoa, seria capaz de controlar sua quirk, só mais uma coisa para me preocupar quando usar a manipulação de sangue... ~Mendokuse~
Desço até a sala de jantar e meus pais e Tak já estão lá, apesar de ser inédito tomarmos café da manhã juntos, meus pais sempre saem cedo, bom que posso falar da minha preocupação com Juuzo. Me sento no meu lugar usual e começo a colocar algumas frutas no meu prato.
— Bom dia princesa, dormiu bem? — meu pai pergunta.
— Bom dia papai, mamãe, clone... — coloco um pedaço de melão na boca e aprecio enquanto Tak me mostra a língua — Dormi bem, mas precisamos conversar sobre Juuzo, ele me contou o motivo da briga na escola e acho que é uma coisa que precisa ser discutida.
— O que foi que aconteceu? — minha mãe pergunta preocupada.
Conto o que Juuzo me falou ontem e meus pais não escondem o ultraje ao ouvir o que falo. Tak bate na mesa com raiva e alguns objetos ao redor de seu punho na mesa congelam.
— Quem esse moleque pensa que é para chamar o meu irmão de cachorrinho? — ele fala entredentes.
— Eu vou até aquela escola e vou ensinar boas maneiras a esse menino, seus pais não devem tê-lo educado apropriadamente. — minha mãe fala.
— Acho melhor eu e papai irmos até a escola, mamãe se alteraria demais e não queremos isso — olho para meu pai — Deveria ir com seu traje de herói, daria mais impacto.
— Você tem razão, água-viva — meu irmão olha para mim — Vou acordar Juuzo para que ele coma e vocês possam ir.
— Ele está no meu quarto, igual uma estrela do mar na cama — falo sorrindo para meu irmão que acena positivamente e sai da sala de jantar.
— Ele tem dormido mais no seu quarto do que no quarto dele ultimamente — minha mãe diz e olha para o meu pai — Será que é porque a data está chegando?
— Talvez, ele esteve sozinho nos últimos anos nessa data porque Rei e Takeshi estavam estudando na Coréia — meu pai pensa analisando a fruta espetada em seu garfo — Ele sempre foi apegado à Rei desde que chegou aqui e agora que ela está de volta ele pode estar com medo de ficar sozinho novamente.
Minha mãe suspira alto, meu pequeno deve ter se sentido tão solitário, e na data em que foi salvo pelos meus pais eu não estava aqui para o consolar de todas as memórias ruins que aquele dia podia trazer, uma onda de culpa pesa sobre minha mente e meus ombros...
