[Concluída]
Nas profundezas obscuras do oceano, onde as ondas sussurravam segredos aos corações apaixonados, o príncipe rebelde, Daemon Targaryen, encontrou um alívio melódico. Cada onda parecia tecer grilhões invisíveis ao redor dele, correntes vio...
"As areias do tempo dançam ao ritmo da existência, Marcando o caminho com sua presença. O ciclo da vida em sua divina cadência."
"Valrok, Deus do Submundo".
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
POV DO NARRADOR
A pedido de Lady Laena Velaryon, Daemon escreveu uma carta para o rei Viserys I, seu irmão. Ele solicitava permissão para retornar a Porto Real com sua família, para que o irmão pudesse apresentar a corte e dar a bênção real às suas filhas recém-nascidas. Viserys não havia consentido o casamento de Laena e Daemon, e os dois foram obrigados a deixar o continente de Westeros, buscando refúgio em Essos, onde o poder de Viserys não alcançava.
O pequeno conselho aconselhou o rei a recusar o pedido, ecoando a desaprovação que sentiam pelo príncipe rebelde. Otto Hightower, a Mão do Rei, liderava as vozes contrárias. Viserys, porém, discordou com firmeza. "Daemon agora é pai. Ele terá mudado", afirmou, sua voz ecoando pela sala do trono.
Assim, Daemon e Laena retornaram a Porto Real. Ao chegarem, a corte observou com curiosidade e desconfiança. O rei, no entanto, recebeu-os com um sorriso e os braços abertos. Ele ficou imediatamente apaixonado pelas sobrinhas. Baela e Rhaena, com sua beleza etérea, pareciam duas bonecas, quase irreais em sua perfeição. Até mesmo a rainha consorte, Alicent Hightower, não conseguiu esconder seu encanto. Ela tentou segurá-las, mas Laena recusou gentilmente, ciente da animosidade de Daemon pelos Hightower.
Viserys ficou particularmente feliz ao ouvir sobre o noivado das gêmeas com seus netos, Jacaerys e Lucerys Velaryon. Declarou com entusiasmo: "O sangue de dragão permanecerá puro e poderoso com esta união." Daemon, no entanto, fez uma careta. Não por achar os garotos Velaryon indignos de suas preciosas filhas, mas porque as quatro crianças ainda eram bebês. Suas gêmeas mal tinham um mês de vida, e a menção de casamento parecia uma afronta à sua inocência.
A corte murmurava, os olhares fixos nas pequenas princesas e em seus pais, um casal marcado pela ousadia e pelo exílio. O futuro parecia incerto, com alianças sendo forjadas e ressentimentos antigos surgindo à superfície. Viserys, em seu trono, contemplava as implicações de suas decisões, enquanto Daemon observava seu olhar ardendo com uma mistura de desconfiança e determinação. Em meio a isso, as pequenas Baela e Rhaena permaneciam alheias, adormecidas nos braços da mãe e do pai, símbolo vivo de uma nova era de intrigas e poder.
[.....]
Ilha dos Herdeiros dos Dragões - Continente Essos
Um ano se passou, e Laena e Daemon estavam mais apaixonados do que nunca, dedicando-se a criar o máximo de memórias com suas filhas. O sol começava a se pôr além das torres, tingindo o quarto das gêmeas com um brilho dourado, preenchido por uma atmosfera de alegria e ternura. O aroma suave de sabonete de lavanda misturava-se ao riso cristalino das bebês, criando um ambiente sereno e acolhedor.