[Concluída]
Nas profundezas obscuras do oceano, onde as ondas sussurravam segredos aos corações apaixonados, o príncipe rebelde, Daemon Targaryen, encontrou um alívio melódico. Cada onda parecia tecer grilhões invisíveis ao redor dele, correntes vio...
"Meu desejo e luxúria se entregaram em frenesi De paixão e devoção, como correntes que me arrastam Para a água flamejante, onde não desejo partir Pois lá, minha outra metade, meu amor, repousam."
"Chamas Violeta: O Juramento de Daemon Targaryen a Laena Velaryon sob o Olhar de Valrok".
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POV DO NARRADOR
No silêncio da noite, sob o manto estrelado, Lorde Daemon e Lady Laena chegaram a Pentos, uma cidade livre vibrante no continente de Essos. Após quatro dias de viagem, encontraram abrigo em um local isolado, próximo à imponente floresta que circundava a cidade. Ansiosa para vivenciar as festividades excêntricas pelas quais Pentos era conhecida, Laena expressou seu desejo de explorar a vida noturna da cidade. Sem hesitar, Daemon concordou em acompanhá-la até a taverna mais animada e libertina de Pentos, prontamente guiando-a por entre as ruas pavimentadas de paralelepípedos até o coração pulsante da vida noturna da cidade.
O príncipe Daemon, sombrio e enigmático, envolvia-se em um capuz negro que ocultava seu rosto, dando-lhe uma aura de mistério e perigo. Suas vestes simples contrastavam com a nobreza de sua linhagem, destacando-o na multidão como um predador camuflado entre presas desavisadas. Em sua cintura repousava Dark Sister, uma espada valiriana forjada em magia e banhada em sangue. Sua lâmina reluzia à luz das tochas, uma promessa silenciosa de morte para aqueles que ousarem desafiá-lo.
Com a Triarquia derrotada, os inimigos de Daemon estavam agora dispersos, mas não desaparecidos. A ameaça de retaliação ainda pairava sobre ele, especialmente entre os antigos aliados da Triarquia, que buscavam vingança. Apesar da vitória passada, ele sabia que sua posição como Rei dos Degraus e do Mar Estreito continuava sendo desafiada, exigindo vigilância constante e prontidão para a batalha, mesmo nas ruas festivas de Pentos.
Enquanto percorriam as ruas de Pentos, Laena observava a multidão com os olhos brilhando de admiração e curiosidade. Apesar do capuz azul escuro que ocultava seu rosto, sua presença era magnética, atraindo olhares por onde passava. Seu perfume único, uma mistura sutil de flores e especiarias, pairava no ar, deixando um rastro sedutor por onde ela passava. Seu riso, suave e melodioso, ecoava como o canto de uma sereia, envolvendo a todos ao seu redor em um encantamento irresistível.
As vestes de expedição que ela usava, embora práticas e adequadas para a jornada, abraçavam suas curvas de forma provocante, revelando a beleza de suas formas em um jogo de sombras e luzes. Cada movimento dela era como uma dança, fluindo com graça e elegância pelas ruas movimentadas da cidade. Não era apenas o povo comum que se deixava seduzir por sua presença. Até mesmo Daemon Targaryen, com sua postura firme e olhar penetrante, estava hipnotizado pela jovem Lady Velaryon que o acompanhava, incapaz de desviar os olhos dela.