[Concluída]
Nas profundezas obscuras do oceano, onde as ondas sussurravam segredos aos corações apaixonados, o príncipe rebelde, Daemon Targaryen, encontrou um alívio melódico. Cada onda parecia tecer grilhões invisíveis ao redor dele, correntes vio...
"Entre milhões de estrelas, minha alma sempre soube que a sua era a única que brilhava para mim.”
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Chamas Violeta: O Juramento de Laena Velaryon a Daemon Targaryen sob o Olhar de Valrok.
POV DO NARRADOR
Quatro anos haviam se passado desde que se uniram, e o amor entre Daemon e Laena apenas crescia, como uma chama que nunca se apaga, uma lua de mel eterna. Daemon, aos 37 anos, e Laena, aos 26, nunca deixaram que a diferença de onze anos em seus nascimentos interferisse na harmonia de seus pensamentos e corações.
Caraxes, o imponente dragão vermelho, desceu suavemente dos céus, pousando com um estrondo no pátio do castelo na Ilha dos Herdeiros dos Dragões. Daemon desceu com agilidade, segurando dois quadros grandes. Acariciou as escamas rubras de Caraxes, um gesto de agradecimento que falava de uma cumplicidade profunda. O dragão levantou voo novamente, indo em direção ao fosso dos dragões, onde encontraria a companhia de Vhagar. Os dois dragões muitas vezes preferiam a sombra do fosso, mas frequentemente eram vistos voando juntos sobre a ilha, um espetáculo de poder e graça.
— Meu mar! — Chamou Daemon, sua voz ecoando pelas paredes do castelo, iluminadas pela luz dourada da tarde e pelo brilho das tochas. Flores perfumadas adornavam cada canto, um toque carinhoso de Laena, que sempre fazia de seu lar um refúgio de beleza e serenidade.
Grace, a serva, surgiu pelo corredor com um sorriso caloroso.
— Seja bem-vindo, Alteza. A vossa senhoria está na oficina. — Ela se curvou respeitosamente antes de se retirar para a cozinha.
Daemon correu pelo corredor dos fundos, ansioso por encontrar sua amada. A oficina de Laena era um lugar mágico, onde o cheiro dos perfumes e cremes artesanais se misturava com a brisa marítima, criando uma atmosfera intoxicante. As amplas janelas arqueadas deixavam a luz natural banhar o espaço, e as cortinas de linho branco dançavam ao ritmo do vento.
Ele bateu levemente na porta antes de entrar, posicionando os quadros no canto como uma surpresa. A visão de Laena, em um vestido rosa bebê fluido, debruçada sobre um baú esculpido com poesia valiriana, era de tirar o fôlego.
Ela ergueu os olhos e, com um sorriso apaixonado, lançou-se nos braços de Daemon, beijando-o intensamente. Ele gemeu, suas mãos grandes descendo até a cintura dela, sentindo o desejo crescer.
— Bem-vindo, meu fogo rebelde.
— Que recepção calorosa, minha senhora. Você está estonteante, meu mar. — Daemon beijou-lhe a testa, onde uma joia de prata em forma de cavalo marinho brilhava em homenagem aos Velaryon.
O sorriso doce de Laena iluminou o ambiente. Ela acariciou o peito musculoso de Daemon, seus olhos violetas brilhando com antecipação.
— Onde estão os quadros? Esperei meses para vê-los. — Ela mordeu o lábio inferior, suas bochechas corando. — Tenho uma surpresa para você.