redemption :: harry styles [PT]

Capítulo Vinte e Quatro

hoje a noite está linda, mas estaria melhor se o video do liam a cantar durasse mais tempo, ehehehehhehehehehehehehhehhhhhheheeehehe

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      "Bom dia agente keller." Acenei, ignorando o olhar dela e mantendo a minha cabeça levantada. Tenho de agir normalmente. Não posso agir de forma suspeita. Posso não ser a melhor mentirosa, posso esconder as minhas expressões, mas o nervosismo é demasiado e ainda vou acabar a gaguejar algo de que me vou arrepender.

  "Miss Smale." Ela disse. "Posso falar consigo, sozinha?"

 A pergunta dela saiu mais como uma afirmação. A enfermeira ao lado dela despachou-se a ir embora quando percebeu que se deveria de ir embora. Ela pensou que eu não estava a olhar para ela e apanhei-a a fazer uma cara de nojo. Quem a poderia culpar? Ela pensava que o "Henry" não era boas noticias e que eu era a companheira dela. Ainda assim foi rude.

  "Tenho a certeza que você já viu as tatuagens ilegais do Mister Henry."

  Merda, merda. Não morras, não morras.

  "Tatuagens?" Perguntei.

  "Sim. Há mais do que suficientes no seu-"

  "Oh!" soltei, sentindo a adrenalina de mentir a um policia. "Ohhh, ele fez as tatuagens?"

  A agente não parecia convencida, e levantou uma sobrancelha.

  Ri nervosamente. "O Henry disse-me que ele iria fazer tatuagens temporárias—Eu não pensei que ele estivesse a falar a sério até eu as ver." Abanei uma mão à frente, abandonando o tópico, sorrindo.      "Isso não é nada."

  A agente apertou os seus olhos escuros. "Não estou com paciência para mentiras, Miss Smale."

  "Pois, então ainda bem que eu não estou a mentir." Sorri, mas sentia-me como se o meu coração me fosse saltar do peito. "Agente Keller, nós não somos mais do que duas pessoas a viver na cidade. Prometo, somos inofensivos." Levantei as minhas mãos em rendição com um sorriso, apenas para que ela pensa que não estou muito séria nesta conversa, senão ela ia definitivamente apanhar alguma coisa.

  Os lábios finos dela apertaram-se. "Tem identificação?" Ela perguntou num tom firme.

  Mordi o interior da minha bochecha enquanto me encolhia com medo e olhei para baixo. Não vale a pena procurar por ela pois ainda estava num vestido desconfortável e descalça. "Ah, merda. Eu não a levei para a feira." Menti.

  "Hm." Ela murmurou, apertando os lábios e cruzando os seus braços sobre o peito. "Bem, eu vi a do Henry e parecia-me bem."

  Não, nem por isso. Era definitivamente falso.

  "Estamos a tentar resolver este caso, por isso aconselho-a a ter cuidado. Podes ir embora daqui a umas horas depois de eu ter interrogado o Henry." Ela disse.

  Quase desmaiei de alivio. Estamos safos. Sem praticamente nenhum problema.

  "Espera." Pensei. "Então o Henry está acordado?"

  Ela acenou.

  "Pode vê-lo em algumas horas. Contudo recomendo-a a esperar aqui até o seu amigo estiver estável o suficiente para ir embora." Ela disse, as suas feições mais relaxadas agora—à exceção dos olhos frios.

  "E isso é... quanto tempo?" Perguntei.

  Nós não podemos ficar aqui. As pessoas vão pensar que se passa alguma coisa connosco. E depois daquelas perguntas todas que farão ao Henry—ugh, Harry, quero eu dizer—eles vão começar a descobrir coisas suspeitas. Não demorará muito até perceberem que a identificação do Harry é falsa. Ou as tatuagens. Ou vão perceber que eu sou aquela rapariga desaparecida. Talvez a minha pele morta e cabelo bagunçado e olhos cansados o tenham disfarçado bem.