Capítulo Dezanove.

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"Evelyn? Evelyn, anda lá!"

O meu corpo caiu contra a cama, pensamentos do que já se teria passado aqui navegavam no fundo da minha mente, mas eu não me encontrava em modo. Só precisava de tempo longe do Harry-anos, por favor- odeio-o tanto, estou surpreendida por ainda estar viva.

Mas talvez eu não precise de estar.

Um arrepio metálico percorreu a minha espinha com o pensamento de uma corda apertada envolta no meu pescoço e os meu pés plantados num pequeno banco. Sacudi-me antes que tivesse mais pensamentos destes. Já estou a stressar por viver com alguém que cometeu crimes, não quero quero pensamentos suicidas a esgotarem-me.

"Bebé, bebé, bebéééééé." Harry pressionou à medida que a sua voz se ia aproximando, indicando que ele estava a voltar para perto de mim. Descansei os meus cotovelos nos joelhos e escondi a minha cara nas mãos para parar os soluços.

A minha vida estava terrível. Eu não precisava do Harry nela. A minha vida era possivelmente perfeita antes desta porcaria, com a excessão de viver num mundo cruel. Porque é que eu tive aquela tatuagem estúpida do infinito? Porque não outro alguém? Espera, isto soou cruel. Talvez eu não seja capaz de me manter firme às vezes, contudo continuo viva e saudável. Não consigo imaginar outra pessoa nesta posição. Por isso estou feliz que seja eu. Talvez eu deve-se morrer? Ou matar o Harry? (n/a. são pensamentos sarcásticos)

A porta abriu-se e o Harry espiou com a sua cabeça pela fresta, a porta a abrir mais à medida que aqueles penetrantes olhos verdes se encontravam com os meus. Ele passou pela ombreira mesmo quando eu lamentei. "Deixa-me em paz"

Harry ignorou os meus protestos e aproximou-se, só mesmo para me irritar. "Estás chateada?" Ele perguntou informalmente enquanto me observava à espera de uma resposta.

"Não." revirei os olhos, voltando a minha cabeça para longe dele.

"Aw, vá lá Eve!" Harry fez beicinho e fechei os olhos então não via aquela cara adorável. Mesmo que o Harry tenha assassinado pessoas e assaltado bancos e roubado coisas, não podes negar as suas aparências. "Ugh, não posso passar o meu tempo contigo por uma vez?" questionou com uma pitada de irritação.

Gargalhei alto, um riso verdadeiro. "Vai buscar outra pobre rapariga, vamos ver se a matas também." murmurei, deslizando para longe dele.

"Não sejas assim." Harry franziu e fez uma coisa que eu nunca esperava que ele fizesse. Ele lançou os seus braços longos e deslizou-os por de trás de mim. Os meus olhos esbugalharam-se enquanto ele enrolava um braço musculado na minha cintura e outro nos meus ombros, abraçando-me contra o seu peito. "Estava a falar a sério." disse sem demonstrar emoções. "Tenho um trabalho lá. Vou me encontrar com um sujeito, então porque não?"

"Porque eu odeio-te." respondi seriamente.

"Não, tu não odeias, tu amas-me." ele disse enquanto aumentava o seu aperto em mim e o meu corpo estava esmagado contra o dele. "Não amas?"

"Por favor." disse, pressionando as minhas mãos nos lados do seu corpo e empurrei-o. Ele não se mexeu então enlaçou os seus dedos nas minhas costas, tornando mais complicado eu sair do abraço.

"Bem," Harry disse severamente após um minuto a pensar. Levantou-se, soltando-me. Senti-me nua sem os seus braços à minha volta. "Tu adoras ser dominada, não adoras?" olhou-me e esfregou uma mão na sua cara.

Estava para lhe perguntar o que é que ele queria dizer quando ele agarrou a área em baixo do meu cotovelo e arrastou-me pelos pés, puxando-me para fora do quarto. Resisti e voltei-me mas o Harry não estava nem sequer a pensar em parar.

redemption :: harry styles [PT]Onde histórias criam vida. Descubra agora