Sonhos de Prata || PJM + JJK

Sonhos, ilusões & lembranças - parte final.

OI! Olha, eu chorei muito escrevendo esse capitulo. E eu nunca chorei escrevendo. Eu acho muito doido que mesmo que essa seja uma obra pouco lida, ela tem um pedaço muito grande do meu coração E mexe comigo de verdade, sempre fico muito grata a cada capitulo que eu posto por ter retomado essa obra. Bom,. força na peruca, me desculpem pela dor causada e lembrem-se: é só uma memória.

Ah, TW de violência!

"Eu digo que não é nada demais, mas para ser honesto, talvez isso não seja verdade para mim. Eu quero que você seja sua luz, bebê. Você deveria ser sua luz, para que você não se machuque mais, para que você possa sorrir. Eu quero que você seja sua noite, bebê."

Promise - JIMIN

- Inaceitável! Abominação! Não acredito que vocês consideram esse absurdo! – Era o pai de Jungkook, ou melhor, o avô da criança que Jimin carregava.

Estavam na reunião dos líderes contra os humanos, os pais de Jimin, o alfa Jaewon e a omega Mirae, o líder da casa Jeon com seu filho, pai de Jungkook e o avô de Nam, Sungjin. Estavam em uma sala extremamente isolada do casarão que compartilhavam, para evitar ouvidos ou narizes curiosos. Sentavam em círculo, Jun e Jihoon, ao lado Jaewon e Mirae e por fim, Sungjin. O ambiente não passava de um escritório com móveis de madeira, sem janela e paredes feitas de pedra. O casarão que escolheram era similar a um castelo, grande e feito de pedra, mas era uma estrutura mais discreta, aparentando ser inabitada por fora. Então, haviam várias salas como essas, ocultas e estranhas em conceito arquitetônico.

Park e Jeon acabaram de anunciar que teriam um filhote, como o ultrassom de Tae mostrou. Nenhum dos dois, nunca, nos seus quase 7 anos de relacionamento, consideraram que isso podia acontecer, a maior forma de precaução que tomavam era a restrição em alguns poucos meses que Jimin impunha por não se sentir ele mesmo. Mas bom, a guerra era um inferno, mesmo que ambos estivessem pego gosto por matar humanos por todo mal que infligiram desnecessariamente a colegas e conhecidos de centenas de anos, suas interações pessoais eram perdidas em florestas ou espaços muito longínquos que os humanos se recusam a ir. Então, sim, não era porque estavam em guerra que pararam de transar. Em florestas e de forma meio esquisita e desconfortável, mas sim. Os certos cuidados aleatórios de Jimin se perderam no estresse, e mesmo quando não se sentia ele mesmo e estava excessivamente agitado e quente, pedia pelo seu par, e tudo estava certo. A existência estava traumática o suficiente para que ele não ousasse se privar de prazeres. Concluíram, após conversar com Taehyung, que esses momentos eram picos de fertilidade, uma espécie de cio que sua espécie desenvolveu para garantir a continuidade, mas que foi se modificando com o tempo. Jimin se sentiu meio ignorante por não lembrar disso, e na verdade, até chegou a passar em sua mente que poderia ser um cio por causa do olfato exagerado e um tesão descontrolável. Porém... Por que se cuidar? Eram literalmente espécies diferentes, espécies diferentes não procriam, esse é o conhecimento basico de genética.

Mas, lá estava: um feto pequeno, se desenvolvendo lentamente como todo filhote de ambas espécies, sem batimentos cardíacos mas inevitavelmente vivo. E Jimin e Jungkook estavam nas estrelas, ambos em seus instintos protetores batendo o teto, ambos dispostos a arriscar ou perder tudo pelo bem do seu filhote, do seu primogênito. Não precisava fazer sentido, o próprio imprint do casal era inexplicável, por que questionar outra incoerência do destino? Deduziram que, pela ausência dos batimentos cardíacos, ele possivelmente seria um vampiro. Ou teria características de vampiro. Bom, eles não sabiam definir o que seria ou como seria, apenas que aquele era o maior presente e o maior amor de ambos. E Jimin, Jimin era o foco de toda existência de Jungkook. Na menor ameaça ao seu ômega, ele estava pronto para mostrar os dentes. E nada, nem ninguém, ameaçaria sua família e sairia impune.