RASGO NO MEU CORAÇÃO

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Oiê! 🤠

Passando aqui rapidinho para atrapalhar a sua leitura kkkk (perdão por isso) para te fazer uma recomendação:

Rasgo no meu coração é a nova obra que estou escrevendo e nesse capítulo vou te apresentar um trecho da história da Delfina e do Cornélio.

Lhes apresento o universo da garota problemática e do garoto de ouro.

Todos dizem que ele deve se afastar, mas por algum motivo, isso é quase impossível.

Algo adormecido dentro de Cornélio é despertado quando a paixão pela música os une.

E se o garoto bonzinho não for tão bonzinho assim?

E se o garoto bonzinho não for tão bonzinho assim?

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Capítulo 1: Prazer em te conhecer
Trecho:


De soslaio, Delfina percebeu um vulto correndo em direção ao muro, parando em frente ao local e esfregando a parede. Decidiu se aproximar e descobrir quem era, talvez fosse o pinchador.

Ao perceber que a pessoa estava tentando limpar a escrita, revirou os olhos e pensou em voltar atrás, era só mais um idiota como todos os outros. Porém, Delfina nunca perderia a oportunidade de importunar um tolo mentiroso que não tinha coragem o suficiente para assumir seus feitos.

— Você não vai limpar isso — falou.

O garoto pulou no lugar e derrubou o balde com água e sabão. Ela deu uma risada do pobre desajeitado.

Era aquele garoto, o que entrou no início do ano. Até que ele era uma coisinha bonitinha. Alto, de pele branca mas bronzeada, o cabelo loiro que fora raspado nas laterais e na nuca, o que deixou alguns cachinhos no topo da cabeça, e claro, o corpo atlético. Uma gracinha.

Porém, claramente burro.

Cornélio achou que fosse sofrer um infarto. Por alguns segundos, se imaginou sendo preso e viu toda a sua vida desmoronar. Mas então ouviu uma risada rouca, e se virou. Ali estava Delfina, a garota pertubada, e ele sentiu seus lábios tremerem.

A pessoa que ele tentava evitar.

— Como?

— Não vai conseguir limpar isso com água e sabão, essa não é uma tinta fraca! — Delfina apontou para a escrita no muro.

O garoto olhou para suas mãos e soltou rapidamente a bucha de aço, tentando disfarçar.

— Você não pode contar isso pra ninguém! — Ele pediu, tentando não demonstrar muito desespero, apesar de estar sim desesperado.

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