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Fernanda 🎀

Alguns dias depois-

Essa semana foi bem chatinha, não cheguei a ver a loira, porém, a Marcele fez questão de me estressar, veio me falar merda sobre eu ter ficado com a Fernandes, e ainda por cima jogou a culpa do que ela fez no passado em mim.

Mas, pra minha felicidade daqui a uma semana eu começo a fazer o último estágio do meu curso de enfermagem, e em dois meses eu finalmente termino, e assim posso focar em decidir se eu abro meu salão ou continuo no ramo da medicina, essa semana eu foquei totalmente em emprego, até que as meninas me deram a ideia de fazer trança que nem eu fazia antes de ir embora, e foi o que eu fiz, aproveitei que eu já estava nessa ramo de trança até no fora daqui, então vou continuar.

Agora eu estou esperando algum vapor do meu irmão ir me levar na rua para eu comprar material, do tipo; pomada, jumbo, palito, pente, essas coisas, já que eu tenho dois cabelos pra fazer essa semana.

Poderia ir de uber? Sim, mas esse porra não deixou.

Me assustei com uma buzina de moto, e logo percebi de quem se tratava.

Nem fudendo que meu irmão fez isso.

Musa: Ó porra, tá surda?- ela fala cruzando os braços sem nem descer da moto - tô mó tempão te chamando doidona.

Fernanda: Que inferno, sério que você que vai me levar? - faço uma careta enquanto ela só faz revirar os olhos.

Musa: Não pô imagina, é o papa que vai te levar ‐ ela fala de cara fechada e eu apenas do um sorrisinho falso.

Só percebi o jeito que ela estava quando ela se curvou pra pegar um dos capacetes que estava no guidom da moto, toda delícia de top branco, uma bermuda preta e uma camisa jogada no ombro, a bixa é tão magra que a bermuda fica mostrando não só a barra da cueca como a entradinha.

Que a senhora das xerecas molhadas me abençoe, que perdição.

Musa: Meu rosto é aqui em cima pô ‐ ela fala segurando o capacete na minha direção. - Eu sei que eu sou linda, mas não precisa me tarar desse jeito.

Fernanda: Se iluda menos Marcele, se iluda menos - revirei os olhos e peguei o capacete da mão dela, coloquei na cabeça e subi na garupa da moto, ela vestiu a camisa que estava no ombro, botou o outro capacete e deu partida.

A filha da puta só sabia correr, eu apertava a cintura e beliscava a barriga e o braço dela, enquanto ela só fazia rir da minha cara, e cada vez que ela acelerava mais eu beliscava mais ainda.

E em menos de 20 minutos nós já estávamos no no centro, e carai, quanto tempo sem pisar nesse lugar, desci da moto e tirei o capacete entregando pra ela, quando eu ia sair eu senti ela puxar meu braço.

Musa: Cadê meu pagamento malucona? - ela fala colocando o capacete no braço.

Fernanda: Vê se tá aqui ó - falo apontando pro meu olho, ela só faz rir e balançar a cabeça, rapidinho ela saiu cantando pneu.

Maluca do caralho.

[...]

Depois de quase três horas de relógio rodando esse centro finalmente comprei tudo que eu precisava, e sinceramente, se arrependimento matasse eu estaria degolada no meio do mato, eu deveria ter aceitado quando as meninas perguntaram se eu queria ajuda.

minha dona Onde histórias criam vida. Descubra agora