Charlotte, de 19 anos, aceita ser babá da filha do General Mikhael de 36 anos, acreditando ser uma boa oportunidade. Mikhael enfrenta a ameaça de perder a guarda da filha para sua ex-namorada e propõe a Charlotte um relacionamento falso para aparent...
In the middle of the night, in the middle of the night Just call my name, I'm yours to tame In the middle of the night, in the middle of the night I'm wide awake, I crave your taste All night long 'til morning comes I'm getting what is mine, you gon' get yours, oh no, ooh In the middle of the night, in the middle of the night, oh
Middle of the night - Elley Duhé
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Hotel Militar de Ventura - Califórnia.
Mikhael Romanov
05:25am.
Acordei a meio da noite. Estava virado de lado na cama, mas estava sozinho. Olívia ainda dormia normalmente. Olhei as horas em meu relógio de pulso, madrugada. Onde ela está?
Me levantei, vesti um moletom e calcei meu chinelos. Tomara que ela esteja no prédio. Peguei meu celular na mesa de cabeceira, seu celular já não se encontrava ao lado do meu. Sai do quarto, trancando bem a porta, e me direcionei ao elevador, rumando o saguão.
Assim que o elevador abriu no piso zero, comecei a procurar pelo hall, tentando encontrar a minha mulher. Até que ouvi a piscina, mergulhos, uma bateção na água, tudo indicava que tinha alguém dentro d'água.
Rumei a área da piscina, mas não vi uma garota que ama nadar. Vi uma garota encolhida, perdida em suas próprias lutas internas, rendida a prováveis pensamentos autodestrutivos. Mesmo de longe, posso ver a expressão entristecida em sua face. Essa garota ainda é um enigma para mim, mas pretendo a desvendar, demore o quanto for necessário. Mas não irei apressar as coisas, acabamos de nos "reconciliar" .
A morena voltou a mergulhar, afundando-se completamente na água serena da piscina. Enquanto observava, decidi me aproximar silenciosamente até a beira, onde ela emergiria. Com um movimento suave, ela reapareceu, revelando apenas seus ombros e cabeça acima da superfície. Seus olhos se arregalaram ao me descobrir ali, à margem da piscina.
— O que faz aqui? — sua voz saiu misturada com a preocupação de não conseguir se manter à tona, movendo os braços e pernas com cuidado para não se afogar.
— O que você está fazendo aqui, Kukla? — respondi com seriedade, notando que minha expressão austera a deixava ainda mais reservada. A evasão de seu olhar confirmava sua hesitação em me enfrentar.
— Vamos, você deve estar com frio — ofereci minha mão para ajudá-la a sair da água.
Ela agarrou minha mão de repente, tentando me puxar para dentro da piscina em um gesto brusco. Sua feição revelava sua frustração crescente ao falhar miseravelmente. Minha formação militar me permitiu manter a firmeza, resistindo ao seu esforço. Com um movimento decidido, levantei-a para fora da água com uma mão, seus olhos refletindo surpresa e talvez um leve temor.
Ao alcançar o chão firme, ela começou a respirar profundamente, como se tivesse escapado de algo mais do que a água fria da madrugada. Seus cabelos escuros gotejavam água enquanto ela recuperava o fôlego, e seus olhos agora fixos em mim buscavam entender minha presença ali, naquele momento peculiar da noite.
