Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Luffy conseguiu de alguma forma arrastar a navegadora de cabelo laranja completamente para fora, tentando afasta-la o mais possível de Kaito. O sol já se tinha posto completamente e estava escuro, a única fonte de luz vinha das janelas iluminadas do bar atrás deles.
─ Luffy, o que deu em você?
Ele diminuiu o ritmo e finalmente parou, a mão ainda segurando firmemente os dedos delgados dela. Só quando ele se virou para a encarar é que ela viu o olhar de incerteza nos seus olhos.
─ Nada.
Luffy sempre foi um péssimo mentiroso. Ele parecia evitar o olhar dela e havia uma leve mancha de suor em sua testa, seus olhos movendo-se nervosamente de um lado para o outro. Ele tinha acabado de arrasta-la como uma boneca de pano e ela ficou perplexa com a falta de explicação.
Depois de um momento, ele soltou a mão dela e levantou o dedo indicador para afastar suavemente os fios de cabelo laranja do rosto dela, quando seus olhos se encontraram, deixando-a queimando por dentro.
Não me olhe assim...
Ela nunca tinha visto esse olhar de Luffy antes, isso a lembrou de uma criança que é pega roubando doces. Nami agradeceu aos céus por estar escuro, pois naquele momento ela tinha certeza de que seu rosto provavelmente estava tão vermelho quanto o nariz do Buggy. Tudo o que ela pôde fazer foi observa-lo atentamente e ficou sem palavras.
Vou interpretar mal essa olhar...
─ Você me disse que odeia quando os homens ficam se jogando em você, então eu só queria ter certeza de que você estava bem.
Não, ela não estava bem! Nami ficou atordoada, seu comportamento incomum a deixou extremamente perturbada.
─ Eu... agradeço o gesto, Luffy mas Kaiti não estava se jogando em mim. Estávamos conversando sobre padrões climáticos.
─ Sim... Bem... ele não queria tirar os olhos de você.
Nami só conseguiu arregalar os olhos em resposta.
Será que ele poderia está...
O rosto dele se transformou em um beicinho adorável e ela fez o possível para conter o riso que eventualmente escapou dela.
Ele está com ciúmes.
─ Naaaamiii, isso não tem graça! ─ ele choramingou.
Sua risada finalmente diminuiu e ela mostrou um largo sorriso. A inocência de seu capitão estúpido nunca deixava de diverti-la. Ela não era pessoa que gostava de ser tratada como propriedade de alguém, mas com Luffy, ela não podia deixar de se sentir extremamente intoxicada por isso. Ela sabia que ele não tinha intenção de fazer mal com suas ações, mas não pôde deixar de se perguntar o que o levou a fazer isso.
