Capítulo 17

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Hiank Salvatore

Quando eu me casei, foi só mais uma afronta ao meu pai, não achei que seria a coisa mais complicada da minha vida.

Sempre foi fácil lidar com o Lucca, mas com ele é totalmente diferente, eu achei que depois de dar a ele o que tanto queria ele ficaria feliz e me deixaria em paz, mas não foi isso que aconteceu.

Ele ainda está aqui na minha frente, a cerca de dez minutos fazendo um escândalo.

Eu juro que se eu não morrer, eu vou envelhecer muito rápido, esse garoto me tira do controle, me deixa completamente sem saber o que fazer.

Eu não sei como corrigir esse garoto, ele vai me levar a loucura, eu ainda não consigo tirar aquela noite que ele nem se lembra da minha cabeça.

O fato de saber que ele né lembra me deixa muito irritado, sua voz me deixa irritado, sua presença me deixa irritado, tudo nele me irrita.

Olho para o garoto falador na minha frente e tento manter a calma, mas não vai ser fácil.

Estou me segurando a mais de dez minutos para não estapiar essa coisinha irritante, ao mesmo tempo que quero agarra-lo e prende-lo em uma cama, quero agarra-lo e tortura-lo até a morte.

Não entendo o motivo dele ter um humor tão instável, depois que ele escolheu a faculdade que queria frequentar, ele exigiu que eu o acompanhasse a fazer a matrícula, eu fiz tudo o que ele pedido, mas ainda assim não é o suficiente para agradar esse garoto infernal.

Caspita.

— Já chega!— Bato na mesa o assustando.— O que carralhos há de errado agora?

— Tudo está errado.

— Porra.

— Está vendo?— Franzi a testa sem entender o que ele quer dizer— Você não tem paciência nenhuma para mim.

— E Porquê eu teria?

— Porque sou seu marido.

— Se bem me lembro você disse que não gosta de mim e devemos nos divorciar, então mês diga porque caralhos eu devia te aturar.

— Eu não sou um objeto Ian.

— Eu sei, e você não imagina o quanto eu queria que fosse um.

— Você é um idiota.

— E você um chato, agora para de reclamar e sente-se.

O menino contrariado me olha como se fosse me matar e se senta com os braços cruzados.

— Não me olhe desse jeito, foi você que disse que queria vir.

— Com você me tratando assim, eu prefiro voltar para casa e aturar o chato do Dante e o Apocalíptico do seu filho.

— Você não gosta deles?

— Eu não gosto de ninguém da sua casa.

— É ótimo saber isso.

O garoto finalmente fica calmo e eu posso trabalhar em paz, volto minha atenção ao trabalho que estava me esperando.

Fixo meus olhos no computador, mas estranhamente me desconcentro e fico olhando para o garoto que estava mexendo nas coisas que estavam na mesa de centro.

Não entendo, como ele pode ser tão infernal, e fofo ao mesmo tempo.

Quando não está reclamando nem me desobedecendo, ele é muito fofo.

Sacudi minha cabeça e afasto qualquer pensamento, melhor eu trabalhar e deixar esse pensamento estranho para lá.

A alguns dias para cá, eu tenho tido um tipo de sentimento estranho, o desejo de ter o garoto sempre perto, em um lugar onde eu o possa ver, e hoje quando ele pediu para vir comigo, eu me senti muito bem, um sentimento novo e estranho tomou conta de mim, um alívio imenso.

MEU MARIDO INSUPORTAVÉL -( Mpreg )Onde histórias criam vida. Descubra agora