Inimaginável. - Draco Malfoy.

Capitulo 6.

Naquele mesmo dia, Adhara recebeu uma carta de seus pais, a avisando de que precisavam dela naquela noite, haveria um assunto importante a ser tratado, e ela precisava comparecer ate a noite. De tarde, Hansen se preparou para sua volta temporaria para casa, Dumbledore ja estava ciente disso, ja havia recebido uma carta com os motivos da ausência de sua aluna, ela não ficaria la por mais de uma noite, entretanto.

Quando ela chegou na estação, em Londres, um dos carros de seu pai ja a esperava, porem, não era ele quem o dirigia, e sim um de seus mordomos, ja que os elfos não poderiam dirigir em território trouxa. Ele a levou direto para casa, onde Adhara entrou ligeiramente e procurou por seus pais, que certamente conversavam no salão. Ela deixou sua bolsa no chão, proximo a porta de entrada e se dirigiu ate o salão principal da casa imensa, abriu a porta gentilmente e colocou metade do corpo para dentro, parando imediatamente ao ver Voldemort sentado em uma das cadeiras, com seus pais e os Malfoy's junto a ele, ela os olhava aterrorizada. Mesmo que estivesse ciente de que seu pai era um comesal, nunca esteve presente ao que nao deve ser nomeado, e vê-lo tão proximo de seus pais e sua irmã a fazia paralizar.

Voldemort logo a olhou, paralizada na porta, sorriu de forma medonha e se levantou. - Entre, srta.Hansen. - Ele disse, apontando para uma das cadeiras, fazendo com que ela ligeiramente se sentasse por pavor. Lord se sentou novamente, e encarou Adhar, que nao e atreveu a olha-lo.

- Olhe para mim, criança. - Ele disse sério.

Seus pais permaneceram em silencio, com a cabeça baixa, e os Malfoys pareciam estar com mais medo que eles.

Adhara o obedeceu, o encarou nos olhos, colocando o medo atras de um muro em sua mente.

- Ja deve saber porque esta aqui. - Continuou, e Adhara confirmou.

- Bom, minha querida. - O lord sorriu, e então se levantou novamente, indo ate o outro lado da grande mesa, onde Adhara se sentava, parando bem atrás de sua cadeira. - Uma hora ou outra vai servir a mim, e seus pais decidiram que quanto antes melhor.

Adhara engoliu a seco e seu coração acelerou com a aproximação, ainda faltavam seis meses para seu aniversário de dezessete, seriam mais seis meses livre, mas ela não entendeu o que ele quis dizer.

- Hoje, finalmente, você se tornara alguem, criança. - Voldemort parecia animado. - Esta pronta?

- O que? - Ela se virou levemente para tras, mas sem olhar para ele.

- Não contaram a ela? Seus incompetentes.

- Você receberá sua marca hoje, Adhara. - Seu pai murmurou, sem olhar nos olhos de sua filha.

- Mas... Ainda faltam seis meses. - Sua voz tremula, olhando para seu pai e entendendo tudo. Eles quiseram a entregar as trevas mais cedo provavelmente para provar sua honra e lealdade, não pensanram nela, apenas em si.

- Me de seu braço. - Voldemort pegou sua varinha, e esperou Adhara se levantar, mas ficou impaciente.

A garota encarava seu pai com os labios entre abertos, e os olhos se enchendo de lagrimas, um nó na sua garganta. Ela sabia que esse momento chegaria, mas não sabia que se sentiria tão paralizada. Seu coração batendo forte, e suas mãos tremendo, seus pais não se atreveram a olhar para ela, permaneceram com a cabeça baixa enquanto sua filha esperava por um ato de encorajamento.

- Me entregue seu braço, Adhara. - Voldemort falou alto, fazendo Adhara tremer ainda mais em sua cadeira.

Narcissa notou que ninguem iria ajuda-la, se levantou e foi rapidamente ate Adhara, segurando sua mão e a fazendo se levantar.

- Vamos querida.

Adhara se levantou e olhou para ela, segurando suas lagrimas e as impedindo de cair e mostrar tamanha fraqueza.